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Liberte-se do perfeccionismo
(Foto: Noah Buscher/Unsplash)
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Neste artigo:

Mal começou o ano e você já está se cobrando pela excelência do perfeccionismo. Acertei? Que tal parar de se exigir e apreciar um pouco as conquistas suadas do ciclo que passou?

Afinal, temos pouco mais de 11 meses esperando por nós em 2025. Sugiro que você saia desse perfeccionismo autodestrutivo.

Aliás, você já pensou no perfeccionismo não como uma virtude, mas como uma armadilha que compromete profundamente nossa saúde mental e qualidade de vida?

Ao contrário do que muitos pensam, o perfeccionismo não é simplesmente uma busca pela excelência. É uma obsessão por metas inatingíveis, uma constante autoavaliação crítica que pode nos paralisar ou nos fazer correr em círculos em busca de um ideal que, na verdade, não existe. E você sabe bem disso.

Quando ficamos presos ao desejo de excelência, acabamos nos concentrando em detalhes irrelevantes. Resultado: perdemos de vista o que realmente importa.

Essa obsessão não apenas diminui nossa produtividade e criatividade, como também afeta negativamente os relacionamentos e o bem-estar emocional.

Além disso, o medo do fracasso, característica dos perfeccionistas, pode nos impedir de aceitar desafios que expandiriam nossos horizontes, os quais se abrem a cada novo ano que chega. Evitamos riscos, escolhendo caminhos seguros que acreditamos poder controlar perfeitamente, mas que talvez nos privem de experiências enriquecedoras. Não é um tremendo desperdício?

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Perfeccionismo versus relações

É preciso considerar ainda o impacto do perfeccionismo em nossos relacionamentos. Seja com parceiros, amigos ou colegas de trabalho, ele pode nos tornar excessivamente críticos e intolerantes com as falhas dos outros. Ao esperar deles o mesmo grau de excelência que exigimos de nós mesmos, criamos um ambiente de tensão e insatisfação, prejudicando a confiança e a conexão genuína. Sem falar que essa postura faz com que a gente se torne uma pessoa tóxica.

Então, em vez de glorificar a busca incessante pela perfeição, que tal valorizarmos a autenticidade e a aceitação das nossas imperfeições? Aceitar que o erro faz parte do processo de aprendizado e entender que é possível ser produtivo e feliz, mesmo sem ser perfeito, nos liberta dessas cadeias invisíveis. Esse é o primeiro passo para uma vida mais plena, saudável e verdadeiramente bem-sucedida.

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Conteúdo publicado originalmente na edição 275 da Vida Simples.

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