Investigue seus talentos na infância antes de mudar de carreira
Quais eram os interesses que você cultivava na infância? Há pistas preciosas ali para quem deseja mudar de carreira e seguir um novo rumo profissional.
Meu filho é um exímio inventor. Passa horas montando equipamentos tecnológicos com funções mil e, enquanto conclui uma invenção, costuma dizer que “tudo é tecnologia”. Antes disso, ele havia sido um astronauta, fascinado pelos mistérios do espaço, pelas crateras da Lua
e pelos anéis de Saturno.
Na hora do banho, faz pratos de comida saborosos com os ingredientes que tem ali, à mão (no caso, sabonete, água do chuveiro e pitadas de muita imaginação). Em outros momentos, pega o saxofone de plástico que ganhou do avô e jura que está tocando uma composição própria.
Do alto dos seus 5 anos, meu filho já foi um bocado de coisa, e ainda vai experimentar tantas outras. Estou longe de querer adivinhar o que é que ele vai ser quando crescer, mas é uma alegria estar atenta aos rastros que ele deixa pelo caminho.
Observe seus talentos na infância
É que, quando falamos sobre um trabalho que traga certa satisfação, os profissionais que nos auxiliam nessa busca são unânimes: quais eram os interesses que você cultivava na infância? Há pistas preciosas ali.
Mais do que desejar uma carreira de sucesso para o meu pequeno garotinho, penso no privilégio que é observar o infinito mundo das possibilidades da infância, que vai se alargando até se estreitar em uma prova de vestibular.
E aí parece que só um talento vale – especialmente se ele tiver um maior potencial para encher a conta bancária. Só que a gente sabe que a vida profissional não é linha reta, e sim um caminho cheio de curvas, aclives e declives.
Vasculhe suas gavetas internas
Por isso, na matéria de capa da edição 260 de Vida Simples, nosso convite para quem deseja fazer alguma transição profissional é que vasculhe suas gavetas internas e reconheça talentos adormecidos – ou experimente novos.
Fracassar vai fazer parte do processo, não há como evitar. Mas, se a vida adulta não é brincadeira de criança, que a gente ao menos possa manter um olhar curioso, pronto a fazer sempre uma nova descoberta.
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Esse conteúdo foi publicado originalmente na Edição 260 da Vida Simples
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