COMPARTILHE
Conhecer a essência do Carnaval abre portas para a leveza
Dele Oluwayomi / Unsplash
Siga-nos no Seguir no Google News

A vida é feita do que vivemos, do que lem­bramos e de como compreendemos as experiências vividas. Estamos em pleno fevereiro de Carnaval e, como muitas da­tas e festividades nos lembram alguém, o Carnaval para mim remete ao Wilson, meu sogro.

Um ser incrível, que recentemente vivenciou uma experiência delicada, que tocou a todos nós. Gostaria de compartilhá-la, pois se trata de uma lição pedagó­gica: os ciclos da vida e a aceitação de suas inevitáveis flutuações, um tema funda­mental da existência humana.

Mas adianto que ele está bem! Foram dias delicados na UTI e, ao ver tantas realida­des ali expostas, naturalmente revisitei meus diálogos com Mário Sérgio Cortella sobre os ciclos da vida.

Algo que explora­mos no livro As Quatro Estações da Alma: Da Angústia à Esperança (Papirus 7 Ma­res), enfatizando a importância de apren­der a navegar pelas diversas fases do viver.

Carnavais ensolarados e invernos inevitáveis

Temos verões ensolarados, mas também períodos invernosos e, às vezes, infernais, que nos lembram a inevitabilidade dos momentos difíceis.

A vida não é uma se­quência linear de eventos felizes, mas um mosaico de experiências variadas, algu­mas alegres e outras desafiadoras.

Muitas vezes, tentamos evitar os dias chuvosos, mas eles existem. Em nosso caso, voltávamos de viagem quando Wilson passou mal e, com quadro de pós-AVC, estava sendo internado no mesmo hospi­tal onde minha mãe passou seus últimos dias. Do hotel à UTI.

Nessas horas, des­cobrimos os recursos que temos, ou não, para encarar os desafios. Aprendemos que resistir aos percalços e às dores da vida não nos impede de en­frentá-los.

A chuva acontece, mesmo sendo Carnaval

Na verdade, nossa resistência apenas prolonga a dor e atrasa a próxima etapa da nossa jornada. Aprendemos ain­da que o movimento entre a vida e a dor é um espaço para nos adaptar, nos desenvol­ver e criar mudanças duradouras.

Um momento dolorido nos chega em uma dança cíclica. Experimentamos esse desafio e seguimos o caminho da aceitação para, en­tão, nos curar. Afinal, tudo se modifica.

Meu sogro adora ouvir frevos carnavales­cos, algo que certamente fará neste Car­naval. Ele ama a vida, é uma alma alegre e leve, e nos fez rir com a maneira como en­frentou o período na UTI.

Por saber viver intensamente as alegrias, ele encarou com leveza – ainda que disfarçando sua angús­tia – os dias chuvosos pelos quais passou.

Você pode gostar de
Como cuidar da saúde nos dias quentes
Destinos para aproveitar o carnaval com tranquilidade
Como fazer glitter biodegradável


Conteúdo publicado originalmente na Edição 264 da Vida Simples

Para acessar este conteúdo, crie uma conta gratuita na Comunidade Vida Simples.

Você tem uma série de benefícios ao se cadastrar na Comunidade Vida Simples. Além de acessar conteúdos exclusivos na íntegra, também é possível salvar textos para ler mais tarde.

Como criar uma conta?

Clique no botão abaixo "Criar nova conta gratuita". Caso já tenha um cadastro, basta clicar em "Entrar na minha conta" para continuar lendo.

A vida pode ser simples, comece hoje mesmo a viver a sua.

Vida Simples transforma vidas há 20 anos. Queremos te acompanhar na sua jornada de autoconhecimento e evolução.

Assine agora e junte-se à nossa comunidade.

0 comentários
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

Deixe seu comentário