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Buscar mais prazer no trabalho pode ser revolucionário
ILUSTRAÇÃO: MARCELLA BRIOTO
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Hirayama, um homem solitário de meia-idade, desperta pela manhã com o som da vizinha varrendo a calçada. Ele recolhe o futon e a coberta do tatame, escova os dentes, faz a barba, rega as plantas e segue para mais um dia de trabalho como limpador de banheiros públicos em Tóquio. Para alguns, sua ocupação pode ser vista como desgastante e até inferior. Mas o funcionário parece satisfeito e sente prazer no trabalho.

Entre uma limpeza e outra, ele deixa escapar um sorriso, especialmente quando observa o jogo de luz e sombra produzido pelo balanço das árvores ao vento. Traduzido pelo termo japonês komorebi, a coreografia encenada pelas folhas sob o sol é única, já que não se repete exatamente da mesma maneira.

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