Livros para descansar durante o fim de semana
Selecionamos uma lista de livros, de romances a literatura contemporânea, para você desfrutar de uma boa leitura enquanto descansa.
A semana é corrida, nós sabemos… o ritmo de trabalho, o trânsito e as tarefas diárias fazem com que falte tempo para fazermos muitas coisas das quais gostamos, como ler bons livros. Além do estresse acumulado, é comum sentir uma necessidade de descansar, ficar dentro do quarto e passar o fim de semana em uma espécie de momento sabático.
É claro que você pode optar em ir a uma festa com amigos, visitar uma pessoa querida ou conferir uma exposição. No entanto, uma ótima opção para muitas pessoas é a literatura. Ler nos transporta para outros mundos, nos faz refletir sobre a vida, desenvolvemos afinidade com personagens e imergimos em uma narrativa.
Por isso, a Vida Simples selecionou uma lista de livros para serem apreciados durante o fim de semana. Você não precisa lê-los em dois dias, é preciso apreciar a leitura no seu ritmo, com o tempo necessário para fazer sentido a você. Portante, não se apresse.
As coisas que você só vê quando desacelera (Sextante)
De tempos em tempos, surge livros que, com sua maneira original de iluminar importantes temas espirituais, se tornam um fenômeno tão grande em seu país de origem que acaba chamando a atenção e encantando leitores de todo o mundo.
Escrito pelo mestre zen-budista sul-coreano Haemin Sunim, As coisas que você só vê quando desacelera (Sextante) é um desses raros e tão necessários livros para quem deseja tranquilizar os pensamentos e cultivar a calma e a autocompaixão.
Ilustrado com extrema delicadeza, ele nos ajuda a entender nossos relacionamentos, nosso trabalho, nossas aspirações e nossa espiritualidade sob um novo prisma, revelando como a prática da atenção plena pode transformar nosso modo de ser e de lidar com tudo o que fazemos.
Foto: Divulgação
Textos para tocar cicatrizes (Alt)
Com mais de 1 milhão de exemplares vendidos, Igor Pires lança sua mais nova obra, Textos para tocar cicatrizes (Alt), em que se debruça nos sentimentos que perpassam os relacionamentos e faz reflexões sobre sociedade, luto e família. Nesta coletânea de textos poéticos inéditos, o autor mostra a importância de honrar as cicatrizes que adquirimos com nossas experiências e que elas são responsáveis pelas histórias que contamos.
A partir de sua escrita sensível já conhecida, Igor Pires passeia pelo que nos faz mais humanos. Além dos textos, as ilustrações belíssimas de Anália Moraes completam o livro e as emoções descritas.
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Pessoas normais (Companhia das letras)
Na escola, no interior da Irlanda, Connell e Marianne fingem não se conhecer. Ele é a estrela do time de futebol, ela é solitária e preza por sua privacidade. Mas a mãe de Connell trabalha como empregada na casa dos pais de Marianne, e quando o garoto vai buscar a mãe depois do expediente, uma conexão estranha cresce entre os dois adolescentes. Contudo, um deles está determinado a esconder a relação.
Um ano depois, ambos estão na universidade, em Dublin. Marianne encontrou seu lugar em um novo mundo enquanto Connell fica à margem, tímido e inseguro. Ao longo dos anos da graduação, os dois permanecem próximos, como linhas que se encontram e separam conforme as oportunidades da vida.
Porém, enquanto Marianne se embrenha em um espiral de autodestruição e Connell começa a duvidar do sentido de suas escolhas, eles precisam entender até que ponto estão dispostos a ir para salvar um ao outro. Uma história de amor entre duas pessoas que tentam ficar separadas, mas descobrem que isso pode ser mais difícil do que tinham imaginado.
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Úrsula (Penguin-Companhia)
Tancredo e Úrsula são jovens, puros e altruístas. Com a vida marcada por perdas e decepções familiares, eles se apaixonam tão logo o destino os aproxima. No entanto, se deparam com um empecilho para concretizar seu amor.
Combinando esse enredo ultrarromântico com uma abordagem crítica à escravidão, Maria Firmina dos Reis compõe Úrsula, um dos primeiros romances brasileiros de autoria feminina, em 1859. Por dar voz e agência a personagens escravizados, é vista como a obra inaugural da literatura afro-brasileira.
Retrata homens autoritários e cruéis, mostrando atos inimagináveis de mando patriarcal e senhorial em um sistema que não lhes impõe limites.
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Canção para ninar menino grande (Pallas)
Trata-se de um mosaico afetuoso de experiências negras, um canto amoroso e dolorido. Na figura do personagem Fio Jasmim, Conceição Evaristo discute com maestria as contradições e complexidades em torno da masculinidade de homens negros e os efeitos nas relações com as mulheres negras.
A obra é mais um dos livros da autora que faz um mergulho na poética da escrevivência e ao mesmo tempo um tributo ao amor sob uma ótica poucas vezes vista na literatura brasileira.
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O peso do pássaro morto (Nós)
A vida de uma mulher, dos 8 aos 52, desde as singelezas cotidianas até as tragédias que persistem, uma geração após a outra. Um livro denso e leve, violento e poético. É assim O peso do pássaro morto, romance de estreia de Aline Bei, onde acompanhamos uma mulher que, com todas as forças, tenta não coincidir apenas com a dor de que é feita.
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