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Não monogamia e as novas formas de se relacionar
Katarzyna Grabowska
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Neste artigo:

Na escola aprendemos com o poeta Luís Vaz de Camões a suspirar alto pelo amor romântico e a compreendê-lo como um “querer estar preso por vontade”. Ainda é assim para muita gente satisfeita em ser par. Porém, velho Camões, nesse inventivo século 21, cada vez mais pessoas se queixam da exclusividade. Laço por demais atado. Elas alegam que o amor pode ser elástico e poroso, sem deixar de ser amor.

É tudo muito novo, poeta. Nem mesmo os amantes sabem ao certo até onde podem ir. Tateiam essas vielas com mãos curiosas. Separam as agulhadas suportáveis das intoleráveis; identificam as práticas que fornecem oxigênio para os quereres de cada um, as que se ancoram na honestidade e as que, para máxima surpresa, reacendem a chama dopada pela previsibilidade da vida conjugal.

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