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Estar solteiro é ter a companhia da sua liberdade
(Fotos: Getty Images) Os prazeres de ser solteiro ganham o primeiro plano quando gostamos da nossa própria companhia e sabemos cultivá-la
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Antigamente era assim. E continua sendo em muitas realidades: estar solteiro é um estigma apinhado de entrelinhas. A pessoa que não namora nem se casa deve ser difícil de conviver, ou exigente demais, ou pobre em atrativos – especialmente, as mulheres. Em suma, tem algo errado nela. O julgamento social despeja uma série de hipóteses sobre quem está momentaneamente sozinho. Pode ser esmagador. Não por acaso, tantas se acham incompletas ou desamparadas sem um parceiro ao lado. Chegar desacompanhada a um restaurante ou a uma festa repleta de casais? Nem pensar! Seria assinar um atestado de inferioridade, sem falar no desconforto da exposição.

É uma pena que tanta gente ainda se sinta assim, pois essa fase da vida pode abarcar um monte de experiências enriquecedoras. Tempo sobrando para aprofundar o autoconhecimento, fazer cursos, colocar a leitura em dia, cuidar de si, viajar, aderir ao trabalho voluntário, estar com quem se ama e fazer novos contatos. Enfim, nutrir uma vida interessante. Entretanto, há algo que ofusca essa perspectiva: o ideal do amor romântico.

Cultura do casal

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