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Comida de época
Julia Zolotova
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Há cerca de três meses, ingressei em um Grupo de Consumo Responsável para comprar alimentos orgânicos direto dos produtores. Se você não é familiarizado com o conceito (eu também não era muito há algum tempo), esses grupos são formados por pessoas que se reúnem voluntariamente para negociar diretamente a compra de frutas, verduras ou legumes, entre outros, com pequenos fazendeiros. A compra é feita de forma coletiva: em vez de atender um só cliente, o fazendeiro atende um grupo, o que possibilita cobrar um preço mais barato por seus produtos e ainda garantir um volume maior de venda. Para o comprador, a grande vantagem, além do preço, é que ele conhece a procedência do alimento que coloca dentro de casa – inclusive cria uma relação direta com quem o planta. 

Toda semana, entro no site do grupo para ver os produtos disponíveis, seleciono o que quero comprar e mando minha lista. Às terças-feiras, vou até o galpão de uma igreja (emprestado pela comunidade) para pegar tudo o que pedi e pagar. Nesse contato, me encontro com as outras pessoas que fazem parte do grupo e ainda conheço quem está por trás do maço de alho-poró, do quilo de batatas e até da manteiga de leite cru que eu coloco na minha geladeira. Para mim, essa relação mais próxima é algo importante nesses tempos em que a comida tem sido tão desprovida de alma, como se tudo aparecesse em um passe de mágica nas prateleiras dos grandes supermercados. 

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