Ontem eu descia a Rua do Alecrim em direção ao Tejo. E apesar da beleza de caminhar em direção aos reflexos do rio, do efeito da minha sombra projetada nos palacetes; eu pensava no meu destino e sentia medo.
Abrir mão de uma busca neurótica por segurança é um passo necessário para apreciar a vista. Viver é correr riscos e chegar perto da margem.
O caminho que nos leva para a quietude, diferentemente do que estamos habituados a crer, é feito de ondas fortes e mares revoltos, demanda coragem e uma boa dose de amor
Para ser leve é preciso mergulhar e conhecer o mundo alheio, para respeitar mais o outro, suas escolhas e, talvez, até mesmo ter certeza das suas escolhas
Para curar-se é preciso deixar morrer o que não serve mais na nossa nova vida e o que já não faz bem para a alma
Saber distinguir e conviver com o(s) seu(s) medos é importante para se conhecer melhor e ter uma vida mais criativa e transformadora – mesmo que isso o amedronte de vez em quando
Ao nos arriscarmos, ficamos mais abertos aos desafios que a vida traz e percebemos que nossos projetos têm mais chance de darem certo quando são certos para a gente
A autoconfiança ou fé em si mesmo é algo que precisamos cultivar a todo instante. O sentimento é um combustível importante para seguir em frente com sabedoria e força
