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    Três efeitos da superexposição a telas que você talvez não conheça
    Exposição excessiva a telas pode trazer prejuízos para a saúde. Daria Nepriakhina/ Unsplash
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    As telas dos aparelhos eletrônicos são uma parte tão importante e presente nas nossas vida que chegam a ser quase uma extensão do corpo. É com elas que trabalhamos, estudamos, conversamos com as pessoas e nos divertimos. Mas, apesar de serem facilitadoras da vida, elas podem trazer malefícios para saúde, cognição e bem-estar de quem as usa em excesso.

    Neste texto, apontamos três problemas causados pela super exposição a telas. O objetivo não é criticar as telas ou dizer que você deve bani-las da sua vida, até porque não é possível viver completamente sem elas atualmente. Essas informações podem ajudar como um alerta para quem as usa por muitas horas, sem descanso para a mente ou para a vista. Sempre que possível, faça pausas e tente gerenciar suas atividades para minimizar o seu tempo de exposição.

    Excesso de exposição à tela pode causar danos à visão

    A miopia, dificuldade de enxergar para longe, está associada à alta exposição a telas. Durante a pandemia, por exemplo, houve um aumento na utilização de dispositivos virtuais, como celulares e computadores, para a educação domiciliar de crianças e adolescentes.

    Em uma pesquisa publicada pela Nature, foi constatado aumento dos casos e agravamento da miopia em crianças, no ano de 2020, em comparação aos anos de 2018 e 2019. O contexto de confinamento e utilização de telas na educação foi associado a esse crescimento.

    Outro fator mostrado pela pesquisa é que crianças que podiam fazer atividades ao ar livre, com uma duração de 2 horas, tiveram danos menores à visão.

    A miopia é uma questão que merece atenção e segundo o estudo da Universidade de Tehran, o percentual dela vai crescer, indo de 27% atualmente para 52% até o ano de 2050.

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    Como evitar o vício em telas em um mundo hiperconectado 

    Telas impactam o desenvolvimento e a aprendizagem de crianças

    No caso de crianças pequenas, a exposição excessiva às telas tem um efeito nocivo para o desenvolvimento cognitivo e de habilidades importantes.

    Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), um dos principais danos da exposição prolongada é o atraso no desenvolvimento da linguagem. Transtornos de atenção e do sono também são consequências do uso de telas por crianças.

    A SBP estabelece limites para a exposição de crianças e adolescentes a telas de acordo com a faixa etária. Confira abaixo:

    Em seu livro A fábrica de cretinos digitais: os perigos das telas para nossas crianças, Michel Desmurget, neurocientista e diretor do Instituto Nacional de Saúde da França, conta outros aspectos prejudiciais às crianças. Conforme sua pesquisa, o uso excessivo de telas afeta saúde física, emocional e cognitiva, com risco para desenvolvimento de agressividade, depressão, problemas de memória, entre outros.

    Telas afetam o sistema de recompensa do cérebro

    Você já percebeu que depois que entrou em uma rede social os conteúdos eram mais genéricos e depois eles foram ficando cada vez mais do seu agrado?

    A engenharia das redes sociais é feita para agradar e manter os usuários conectados. O documentário O Dilema das Redes explica como isso ocorre. Usando princípios da psicologia comportamental e os famosos algorítimos, as redes sociais constroem feeds personalizados e fazem seu design de modo que as pessoas queiram continuar consumindo os conteúdos e tenham prazer nisso.

    Assistir a vídeos ou rolar o feed das redes sociais, principalmente quando são conteúdos personalizados, gera prazer. Isso ocorre devido à liberação de dopamina, uma substância que funciona como a recompensa que o cérebro dá depois ou durante uma atividade prazerosa. E ela afeta as pessoas provocando bem-estar.

    O problema está no excesso. Quanto mais exposta uma pessoa está a telas, mais tempo ela vai precisar delas para conseguir essa sensação de prazer que costuma ter, o que pode provocar dependência.

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