Preconceito, eu?
É difícil admitir que às vezes torcemos o nariz para o que é diferente daquilo a que estamos acostumados. Mas todos nós fazemos isso, sim
1/1/1970
11 min de leitura
Perca toda a esperança, ó leitor que entra neste texto: o convite é para chafurdar num pântano. Um pântano chamado preconceito. Não arregue, por favor. Para começar, não tenha preconceito de discutir o preconceito. Pergunte ao melhor amigo, seu amor, sua mãe: “Preconceituoso, eu?” Ninguém admite. Na nossa sociedade multicultural, relativista – e, especialmente a brasileira, de conflitos cordializados –, não pega nada bem a ideia de uma prevenção contra pessoas, ou grupo de pessoas, somente por causa de uma característica de nação, gênero, raça, religião, aparência ou preferência sexual, intelectual, esportiva ou fashionista (ok, admito que olho feio quem usa Crocs).
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