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Olhares femininos: Thamirys Nunes dedica sua vida à defesa de crianças trans
Arte: Carolina Vellei | Foto: Divulgação ONG Minha Criança Trans
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Thamirys Nunes, fundadora da ONG Minha Criança Trans, sempre quis ser mãe. Para a sua surpresa, a maternidade não foi apenas a realização de um sonho, mas um caminho que a levou a se descobrir e a atuar além do papel de mãe. Em toda sua jornada, seu combustível foi um só: o amor. Quando sua criança tinha quatro anos, Thamirys entendeu que não tinha um filho, e sim uma filha. Mesmo com as dificuldades iniciais, foi esse amor que a motivou a seguir adiante e cuidar da melhor forma possível de sua filha. Muitas vezes, esse cuidado significou vencer desafios que ela nunca imaginou durante a gestação ou mesmo nos primeiros anos da maternidade.

O maternar por si só é complexo e desafiador. Maternar uma criança trans, segundo Thamirys, é viver tudo isso também, porém de forma mais intensa, principalmente pela falta de informação. Essa foi uma das primeiras dificuldades que encontrou. “Essa maternidade nos leva a um mundo completamente desconhecido porque é uma maternidade que não é referenciada. Você não vê ela nos livros, nos jornais ou nos filmes.”

O preconceito também apareceu, atingindo não apenas a criança, mas toda a família. A transfobia, o preconceito direcionado as pessoas trans, aparecia nas escolas, na vida social e até de forma institucionalizadana legislação.

Uma vida dedicada à defesa das crianças trans

Seguindo a lógica “Se não eu, quem? Se não agora, quando?”, Thamirys decidiu que lutaria pelos direitos e pela vida plena da sua filha, lançando-se definitivamente no ativismo. Ela começou trabalhando em outras ONGs voltadas para o público LGBT, mas logo fundou a sua própria, em 2022. A ONG Minha Criança Trans é exclusivamente voltada para crianças trans e hoje atende cerca de 650 famílias, fornecendo apoio psicológico, serviços de mediação de conflito e ativismo político.

O nome da ONG, assim como o perfil no Instagram, onde deu seus primeiros passos tratando dessa temática, vieram do seu livro homônimo. Nele, Thamirys conta como foi a trajetória para entender a identidade de gênero da sua filha e o processo de reformular suas crenças em prol da felicidade dela. Também é autora do livro infantil “A menina no espelho”, lançado em 2023. O livro foi pensado para falar sobre transgeneridade com crianças.

Confira a entrevista completa com Thamirys Nunes

Em entrevista para a Vida Simples, a ativista reflete sobre a importância da mulher na promoção da diversidade e da inclusão na sociedade brasileira.

Quão complexo ficou o maternar após reconhecer a identidade da sua filha?

Entender a condição de gênero da minha filha foi um processo, até porque ela era muito pequena. Ela tinha 4 anos quando a gente chegou a essa compreensão, mas os indícios começaram mais cedo. Essa maternidade nos leva a um mundo completamente desconhecido porque é uma maternidade que não é referenciada. Você não vê ela nos livros, você não vê lá nos jornais, você não vai lá nos filmes. Onde você enxerga? Para onde você olha? Para quem você pede apoio? Qual é a sua referência de maternar?

Ela nos leva para o mundo completamente desconhecido ao mesmo tempo que faz a gente ter que aprender sobre questões sociais e vivências que para mim nunca foram necessárias aprender. É uma maternidade que me tirou do conforto. Não que a maternidade seja uma zona de conforto, mas a maternidade padrão tem uma zona de conforto maior. [A maternidade trans] me faz buscar por referências que eu não tinha e entender um mundo completamente diferente, um universo sobre questões LGBT, sobre vivências trans que nunca tinha sido atravessada antes.

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Por que você decidiu virar ativista pelos direitos de crianças trans?

Ter uma criança trans, na época com 4 anos, era algo que fugia totalmente da realidade de muitas pessoas. Comecei a procurar por redes trans e redes LGBTs e quando eu procurava era uma grande decepção, porque elas não falavam de crianças tão pequenas, não tinham uma estrutura de rede de apoio ou de orientação. Eram muito mais focadas no público adulto ou no final de adolescência, jovem adulto, mas para uma criança tão pequena, não tinha.

Comecei a passar por diversas situações de preconceito, situações em que os direitos da minha filha começaram a ser violados. A gente, como família, começou a sofrer uma série de apontamentos e teve problemáticas na nossa vida, tanto na escola, quanto na nossa vida social, em diversas questões. Eu comecei a me revoltar com isso. Por que ninguém falava dos direitos da minha filha?

Pode detalhar um episódio marcante em que você e sua filha tenham sofrido com o preconceito?

Morava no Paraná, na época e lá não permitia que uma criança trans colocasse o nome social no RG, mesmo tendo um decreto presidencial que fala que toda e qualquer pessoa trans e travesti pode, no Brasil, colocar o nome social no RG. O Paraná tinha uma regulamentação que isso só poderia ser para adultos, o que vai totalmente contra esse decreto.

Fui fazer uma viagem com a minha filha. Meu carro quebrou e tive que voltar de ônibus. Na hora, tinha o RG de um menino, mas estava com uma menina. Fui acusada de sequestro na rodoviária. Foi chamada a polícia, porque eu tinha que provar que aquela menina era o mesmo menino do RG. Foi muito complicado, foi uma hora e meia de gritaria. Na época, eu não era famosa, não tinha nenhum respaldo, eu não era ninguém, era só uma mãe maluca na frente daquelas pessoas.

Até cheguei a escutar: “então prova que ela tem um pinto!”. E a gente estava falando de uma criança de 4 anos. Quando consegui entrar com ela no ônibus, o motorista vem até a minha poltrona e falou: “Se tiver uma blitz da Polícia Rodoviária Federal, eu deixo você e essa aberração na estrada porque eu não vou ser preso por sua culpa.”

Eu fui chorando de São Paulo a Curitiba, um trecho de 8 horas. Estava com um livro na mão e eu abro esse livro e tem a frase: “Se não eu, quem? Se não agora, quando?”. E essa frase me tocou, eu falei pra mim mesma: “já que ninguém vai falar dos direitos da minha filha, vou começar a fazer!”. Cheguei em casa, olhei para o meu marido, e falei assim: “Olha, eu estou largando emprego. Eu nunca fui ativista de nada, eu não sei como se faz isso, mas eu vou começar a fazer.” Ele falou: “Você está louca, você nunca foi nem do movimento estudantil, você nunca fez nada nesse sentido, sua formação é outra.” Eu respondi: “Eu sei, mas eu vou começar a fazer alguma coisa porque nunca mais quero ser acusada de sequestro.”

Quais foram os seus primeiros passos como ativista pelas crianças trans?

Me joguei no ativismo, me joguei em tentar fazer alguma coisa pela minha filha trans. Meu Instagram é fruto do meu livro, porque no mesmo período escrevi sobre a minha vivência, mas nenhuma editora quis publicar. Abri o Instagram para vendê-lo e, com isso, começaram a surgir mães de crianças trans, mãe de adolescentes trans querendo conversar.

Comecei a conversar com essas mães, montamos um grupo no WhatsApp e fui levando. Comecei a participar de lives, de palestras, e a estudar sobre assunto. Trabalhei em uma ONG LGBT. Em um determinado momento, entendi que crianças e adolescentes trans precisavam de uma visibilidade maior do que estar dentro em uma ONG LGBT e ainda dentro do nicho de família.

Decidi criar uma ONG para falar só sobre isso, para lutar só sobre isso. Senti que era necessário que isso fosse feito, que saísse do guarda-chuva LGBT e a gente falasse, exclusivamente, sobre os direitos de uma criança, um adolescente trans Hoje já são 650 famílias, com filhos e filhas de 3 a 18 anos de todos os lugares do Brasil.

Como é o trabalho da ONG Minha Criança Trans?

Ela tem cinco frentes de atuação. Uma é a de acolhimento afetivo, que é o acolhimento individualizado que fazemos com as famílias para conversar, para entender, para ajudá-las. Depois, a gente também tem os grupos de apoio, que são muito importantes porque a troca entre par é essencial para essas famílias. Nós temos a nossa parte de advocacy político e litigância estratégica, que eu faço o trabalho em Brasília com a área política, no qual a gente aciona cortes internacionais, organismos nacionais e internacionais na perspectiva de direitos humanos. Abrimos o inquérito civil público federal para investigar a ausência de políticas públicas para crianças e adolescentes trans.

Tem a parte de saúde mental, nós temos um grupo de apoio para profissionais da saúde mental que desejam trabalhar com crianças e adolescentes trans, mas que não têm informação. Eles fazem esse processo formativo. E dentro, da saúde mental, temos profissionais voluntários para atender as famílias com vulnerabilidade econômica, com valor social ou de forma voluntária. Temos a parte de formação, que a gente ministra palestras, minicursos, em defensorias públicas, em varas da infância, em empresa, em vários setores. Temos a parte de mediação de conflito, que é quando, por exemplo, uma escola está com problema com uma família. A gente entra para interceder e não desgastar a relação da escola com a família. Ou, quando temos um dos genitores que são separados e tem visões opostas, fazemos a mediação de conflito entre os genitores.

Qual é o seu maior desafio à frente da ONG?

É provar o valor do trabalho. As pessoas não valorizam o trabalho. É muito engraçado porque a gente recebe direto pessoas querendo ser voluntárias e as pessoas acham que ser voluntário é ir lá em um evento e colocar bandeira ou alguma coisa assim. E não, a gente precisa de voluntários para atuação política, para outras questões.

Eu trabalho, hoje, mais de 12 horas por dia só com a ONG. É muito difícil levantar uma vaquinha para comprovar os gastos, os custos. As pessoas acham que as ONGs trabalham sem precisar, só por amor, mas não, a gente precisa pagar as contas como todo mundo. A gente precisa contratar profissionais sérios para desenvolver alguns trabalhos, advogados, psicólogos, toda essa equipe precisa de remuneração. É muito difícil você provar o valor do trabalho do movimento social, às vezes, as pessoas não entendem.

E eu acho que também lidar com o “não” com as portas sendo fechadas. Com o “não vou te receber”, o “não vou trabalhar essa pauta”, o “não nos interessa”. Você ver que algo que é muito precioso para você, e é uma demanda muito preciosa para a sociedade, tendo portas fechadas com muita frequência é impactante. É muito desafiador você não desanimar quando as portas se fecham. Você fala: “meu Deus do céu! Não vai abrir uma porta para dar visibilidade para o tema? Pra gente conseguir trabalhar temática? Como constrói política pública com portas fechadas?”

Quais são os aspectos que mais te tocam no seu trabalho?

O que me marca é o depoimento das famílias, é quando eu recebo, por exemplo, mensagem de algum adolescente falando assim: “você conversou com a minha mãe e mudou minha vida”. Ou quando eu recebo alguma mensagem de alguma mãe falando: “obrigada porque vocês nos ajudaram, a gente conseguiu lidar com a situação e conseguiu continuar com a família unida”.

Esses são os melhores depoimentos que eu recebo, quando vem dos próprios jovens, dos próprios adolescentes, mas também quando vem das famílias esse agradecimento, essa valorização do acolhimento que a gente faz, da luta que a gente tem. O maior reconhecimento é quando, lá na ponta, eu consigo ver que o trabalho de formiguinha está gerando resultados. Quando a gente consegue solucionar o problema de uma escola e ela se torna um ambiente mais acolhedor para aquela criança.

Quando a gente consegue mediar um conflito, quando a gente consegue prover um atendimento e a criança para de se automutilar. E, claro, pequenas conquistas que a gente vai tendo no sistema judicial, nas cortes internacionais, também nos ajudam muito a ter o reconhecimento desse trabalho feito.

Que aprendizados a ONG compartilha com a sociedade?

A gente busca as informações mais técnicas possíveis, as informações mais baseadas no entendimento do respeito, nos entendimentos do que as comissões de psicologia, psiquiatria, endócrino têm. E também baseado no que os nossos jovens e adolescentes vem trazendo. Nas vivências, a gente vai aprimorando esse conhecimento e, à medida que a gente pode, vamos passando nos eventos formativos, em conteúdo no Instagram e nas redes. A gente vai passando esse conhecimento adiante para fazer com que o maior número de pessoas tenham acesso a essas informações e possam prover o melhor acolhimento a crianças e adolescentes trans.

Falamos sobre nome social, o entendimento de que criança trans não toma hormônio, não faz cirurgia, porque isso é uma grande falácia. A gente combate muito essas fake news. Falamos da importância de acolher na fase da infância e da adolescência, qual o impacto positivo desse acolhimento feito nessa idade depois que [a transição de gênero] é demonstrada pela criança e adolescente. Os locais de atendimento, os direitos que permeiam essa criança, sobre o uso de banheiros obre qualquer outra questão que possa influenciar o livre desenvolvimento daquela criança e adolescente.

Você recebe muitos ataques de ódio? Como lida com isso?

Eles são muito comuns. Infelizmente, eu já aprendi a lidar com eles. Eu tenho um excelente backup, uma retaguarda de saúde mental. Tenho minha psicóloga, minha psiquiatra que me acolhem. Não que seja fácil, mas eu aprendi a ir lidando com eles, entendendo que só se bate em árvore que dá frutos. Promover uma mudança na sociedade, mexer em estruturas sociais, claro que causa impactos, tantos positivos, quanto impactos mais reacionários, daqueles que não desejam mudanças, que não desejam abrir espaço para as populações minoritárias serem acolhidas e terem seus direitos reconhecidos.

Hoje, eu me dou o direito de não ler comentários agressivos, ofensivos. É claro que eu sou atravessada por eles, porque muitos não têm como eu não ler,mas quando eu posso, eu evito porque não vai me fazer bem, só vai me causar angústia, só vai me causar dor, vai me causar questões de saúde mental. E tento evitar o máximo possível ter o acesso do hater [quem promove ódio nas redes sociais], permitir que esse hater me acesse, permitir que ele cause impacto direto na minha saúde mental.

Depois que você se tornou mãe, sua relação com o ser mulher se transformou?

Muito, inclusive eu me perdi. Eu fui mãe em período integral, eu quis ser mãe em período integral e quando eu tentei retomar o trabalho, veio a condição de gênero da minha filha. E aí eu me tornei mais mãe em período integral e ainda com uma demanda de lutar pelos direitos dela. Eu vivia tanto os direitos da minha filha, essa maternidade, esse cuidado e essa preocupação que um dia uma pessoa me perguntou qual a minha música preferida e eu não sabia o que dizer. Sabia da minha filha, eu sabia, talvez, do meu marido, mas não a minha.

Comecei a me olhar no espelho e a falar assim: “Mas e eu? Onde que eu entro nisso? Eu não sou só ativista, eu não sou só mãe, eu sou uma mulher!” Comecei a tentar me reconectar comigo, mas isso é muito recente. Por 8 anos, fui mãe e esqueci que era mulher, esqueci que eu precisava cuidar de mim, fazer agrados para mim. Todos os agrados eram pensando na minha maternidade. “Eu vou fazer isso com a minha filha”, “eu vou fazer isso para minha filha”. E eu me sentia culpada no começo em falar assim: “hoje eu vou sair, vou tomar um sorvete enquanto a minha filha está na escola.”

Eu comecei a entender que me cuidar, me amar, me agradar, me permitir pequenos mimos e pequenos momentos de prazer também era uma forma de eu cuidar da minha filha, porque eu estaria mais feliz, mais satisfeita e assim seria uma mãe melhor para ela. E fui tentar me reconectar e me permitir sem culpa, porque no começo eu tinha muita culpa, era muito difícil ter algum prazer só meu.

O que é o ser mulher, para você?

Eu acho que mulher é resiliência. A gente sente dor e continua a trabalhar. A gente vive o machismo, o patriarcado, a misoginia e insistimos em viver. Temos que ser leve, tem que ser forte ao mesmo tempo. Mulher é resiliência. Ser forte e gentil ao mesmo tempo, o equilíbrio de ser doçura, de ter amor, de ser resiliente, mas também de ser forte para lutar com as adversidades diárias porque não é fácil ser mulher.

Se fosse um homem fazendo esse trabalho que eu faço, com certeza, as efetividades seriam outras e eu sei que muitas vezes eu tenho portas fechadas porque eu sou uma mulher e isso dói. Não é fácil ser mulher.

Como você enxerga o papel da mulher na luta por inclusão e diversidade na sociedade brasileira?

É engraçado porque nós encontramos muitas barreiras, mas também somos elos de união porque muitas vezes a gente consegue ocupar alguns espaços com maior flexibilidade, maior jogo de cintura, empatia. A empatia da mulher é uma coisa muito bonita, eu acho que as mulheres são mais empáticas.Isso nos ajuda muito nas questões de diversidade, nas questões de inclusão.

As mulheres são fundamentais até porque a gente pode olhar para o reflexo do cenário brasileiro. Claro, que temos muitas famílias que tem pais e homens presentes, mas grande parte são mulheres chefes de família, responsáveis pela criação dos filhos.

A mulher é eixo central porque quando ela é responsável pela formação de caráter de seres humanos, ela pode promover mudança. Se ela criar um ser humano melhor, ela está criando uma sociedade melhor e se ela inspira outras mulheres ao seu redor a criarem filhos, filhas e filhes mais empáticos, mais respeitosos, ela está propagando. A mulher tem esse papel na grande parte das famílias, não que homens não estejam mais próximos do papel de formação e criação de filhos, mas ainda é um papel muito feminino, e ele é fundamental para movimentação da sociedade.

Acho fundamental ter mais mulheres com consciência de diversidade, de inclusão, de criar filhos que possam promover uma sociedade melhor, que possam ser multiplicadores de respeito e de acolhimento.

Acompanhe a série especial “Olhares femininos sobre diversidade”

“Olhares femininos sobre diversidade” é uma série de entrevistas publicadas pela Vida Simples em celebração ao Dia da Mulher. Nela, conversamos com profissionais engajadas na inclusão de pessoas diversas na sociedade. Afinal, não existe um só jeito de ser mulher. Acima de tudo, elas são inspirações de como podemos usar a nossa voz para reconhecer e valorizar as diferenças que tornam a jornada de cada mulher única, singular e cheia de potência.

Quatro entrevistas já estão no ar:

  • Tabata Cristine, palestrante e criadora de conteúdo na área de autismo e TDAH, nos revela as contribuições femininas diante da neurodiversidade;
  • Lelê Martins, a “Blogueira PcD” (Preta com Deficiência), incentiva mulheres em suas jornadas de autoestima e autoaceitação para mudar o rumo de suas histórias;
  • Hananza é escritora e filósofa. Como ativista na causa antirracista, propõe reflexões valiosas sobre o racismo estrutural no Brasil;
  • Thamirys Nunes é mãe de uma menina trans de 9 anos. Ela criou a ONG Minha Criança Trans para empoderar famílias e desmistificar tabus da sociedade sobre o assunto;

Já no dia 22 de março, vamos contar as histórias de:

  • We’e’ena Tikuna, formada em artes plásticas, é uma estilista e ativista indígena premiada, trabalhando pela inclusão social dos povos indígenas por meio da difusão da sua arte.
  • Nath Finanças fala de “finanças reais para pessoas reais” para capacitar as pessoas a tomarem melhores decisões financeiras, estimulando epecialmente as mulheres a conquistarem a independência.

Para receber diretamente no seu e-mail as entrevistas do especial do mês da mulher “Olhares femininos sobre diversidade”cadastre-se em nossas newsletters. Elas serão divulgadas aqui no portal e na newsletter “Simplesmente Vida”, enviada aos domingos.

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