Ajudar é um ato de civilização | Autorretrato
No episódio do AUTORRETRATO*, Bianca Oliveira traz uma reflexão sobre a nossa capacidade de enxergar o outro como alguém que precisa de ajuda.
No episódio de hoje do podcast AUTORRETRATO*, Bianca Oliveira traz uma reflexão sobre a nossa capacidade de enxergar o outro como alguém que precisa de ajuda.
Confira trechos do áudio:
Para a antropóloga Margaret Mead, o primeiro sinal de civilização numa cultura antiga não eram anzóis, panelas de barro ou pedras de amolar. Para a especialista na área de antropologia, a maior evidência de civilização já encontrada foi um fêmur quebrado e com sinais de que esse osso foi curado.
Segundo Margaret, no Reino Animal uma perna quebrada significa morte. Afinal, com um osso quebrado como fugir do perigo? Como se locomover para ir até um rio tomar água? Como caçar? O osso quebrado de uma perna para um animal significa virar carne fresca para outros animais.
Para os humanos, um fêmur quebrado que cicatrizou seria a evidência de que alguém teve tempo para cuidar da pessoa que quebrou aquele osso. Alguém tratou da pessoa ferida, levou essa pessoa para um lugar seguro, até que ela se recuperasse por completo.
Para Margaret Mead, “ajudar alguém durante uma dificuldade, é onde a civilização começa”.
Ouça o episódio completo:
*AUTORRETRATO é um podcast da Vida Simples de episódios curtos e diretos. O objetivo é tratar o ordinário de uma maneira reflexiva e especial. Um espaço para quem busca construir constantemente uma imagem mais fiel sobre si, sobre o outro e sobre o mundo. A ideia surgiu da Vida Simples e da jornalista e podcaster Bianca Oliveira, do canal Coisas Sobre Você.
Ouça todos os episódios do podcast Autorretrato no portal Vida Simples.
BIANCA OLIVEIRA é jornalista, produtora de conteúdo e podcaster. Tem buscado diariamente ser a mudança para uma sociedade que precisa cada vez mais de pessoas que estendam a mão para ajudar.