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Nossa história de vida é um presente divino
História de vida: cada um tem a sua - e é aí que está a beleza do viver (Foto: Patrick Tomasso/Unsplash)
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Neste artigo:

Cada um de nós tem uma história de vida. É ela que nos faz únicos no mundo e tão espe­ciais diante do viver.

Muitas vezes a gente se esquece disso. E só vai vivendo, sem pensar no quão bonita e importante a nos­sa trajetória é, um presente divino.

Eu sempre fui apaixonada por gente e suas histórias de vida. Gosto de observar, de escu­tar, me interesso por quem tem a sabedoria de fazer muito com o pouco que recebe.

Fui uma criança questionadora sobre o compor­tamento humano e hoje tenho a certeza de que é na nossa infância que estão os sinais claros do nosso propósito, do que viemos fa­zer neste mundo.

O meu, por exemplo, é aju­dar as pessoas a se religar com elas mesmas. E quem eu sou, afinal? Bom, eu sou a Jack, especialista em gente e fundadora do movi­mento Gente de Verdade.

Já fui ortodontis­ta, bem atuante na área. Mas, há 18 anos, tive o meu despertar e iniciei um estudo minu­cioso da minha alma, buscando me amar co­mo pessoa imperfeita e em desenvolvimen­to. E, por isso, passei a ser mais responsável e gentil com meu processo.

Fiz desse observatório pessoal a minha profissão. Hoje, enfim, sou instrutora de meditação, psicoterapeuta e mentora existencial. Assim, vivo na missão de ajudar pes­soas a se religar consigo mesmas por meio da autoaceitação, que abre as portas do céu aqui na Terra.

Quando me religo comigo, na­turalmente me religo também com o próxi­mo e posso recriar minha realidade, fazer a minha vida funcionar e ser significativa.

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Jaqueline Pereira, autora do texto

Só aprendi isso com o tempo. Na infância, meu pensar e falar livres incomodavam mui­to a minha família e, diante de tanta repres­são, eu me achava um erro.

Sentia-me inade­quada, desencaixada e, para caber, comecei a me espremer, a fazer de tudo para ser acei­ta. Vivia em um personagem que me trazia, sim, resultados, reconhecimento e afeto.

Mas não era o meu real, e isso só potencializava o meu sofrimento. A minha mente não parava um minuto: ela me cobrava, me exigia, criava histórias, gerando ansiedade e exaustão. Eu precisava voltar para mim, amar-me incondicionalmente e parar de me rejeitar.

Dessa dor veio o meu ativismo. Aos poucos, compreendi que a autoaceitação salva, religa e nos relembra quem somos.

E não há nada mais potente do que a possibilidade de ser­mos gente de verdade. É a coragem de ser quem sou que dá sentido à vida.

Sobre o Gente de Verdade

GENTE DE VERDADE é um movimento que apoia caminhos de autoaceitação e incentiva a reconexão interior e o encontro com nossa verdade por meio da simplicidade. Os artigos deste espaço têm o objetivo de inspirar cada um de nós a nos reconhecer e nos autoconhecer no mundo. @gente.deverdade

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JACQUELINE PEREIRA tem fé no ser humano. Idealizadora do projeto Gente de Verdade, ela também é especialista em pessoas, terapeuta holística, palestrante e condutora de imersões espirituais.


Conteúdo publicado originalmente na Edição 269 da Vida Simples

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