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Instituto Sorrir para Vida: acreditando no poder do sorriso
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A organização social sem fins lucrativos foi criada para garantir o tratamento odontológico de pessoas com câncer e com deficiência em situação de vulnerabilidade social

O Instituto Sorrir para Vida foi criado em 2007, pela dentista Marisa Helena de Carvalho – que na época passava por um tratamento contra o câncer – e pela médica oncologista Vanessa de Carvalho Fabrício.

Com o mesmo propósito de vida e mesmo amor pela troca de conhecimentos, as duas profissionais se uniram por uma causa em comum: oferecer qualidade de vida para pessoas com câncer, através do tratamento odontológico gratuito. “A nossa causa é fazer as pessoas voltarem a sorrir para a vida”, revela Marisa.

Anos depois da criação do instituto, o atendimento foi ampliado e passou a oferecer tratamento odontológico também para pessoas com deficiências.

Uma das premissas do Sorrir para vida é que para tratar e amenizar os problemas bucais em pacientes com câncer, é fundamental, antes de tudo, que durante todo o tratamento, e até mesmo antes de começá-lo, o paciente tenha um acompanhamento odontológico com um profissional especializado em câncer.

As profissionais explicam que a higiene bucal não pode ser deixada de lado, ainda que a região da boca esteja dolorida. Com os cuidados bucais, é possível evitar alguns problemas bastante comuns aos que realizam quimioterapia, radioterapia ou que estão se recuperando de um transplante de medula óssea.

A outra frente de atendimento do instituto é às pessoas com deficiência. Pessoa com deficiência é aquela que apresenta, em caráter permanente, perdas ou anormalidades de sua estrutura ou função psicológica, fisiológica, ou anatômica, que gerem incapacidade para o desempenho de atividades dentro do padrão considerado normal para o ser humano.

Marisa explica que o tratamento odontológico dessas pessoas necessita de um tempo menor nas sessões e um número maior delas, além de exigir muito mais paciência e dedicação do profissional, e também a colaboração dos familiares, pois dependendo do grau de deficiência a higienização será de total responsabilidade dos cuidadores.

Todos os profissionais são voluntários e o instituto se mantém com doações. “A gente precisa de pessoas que acreditem na gente. Fazemos isso por amor e por acreditarmos no poder transformador do Sorriso”, revela Marisa.

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