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Cores vivas
ZULEIKA DE SOUZA
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Fotógrafa chama a atenção para a beleza que ninguém vê, nas cidades satélites de Brasília

A fotógrafa de Brasília, Zuleika de Souza, nasceu junto com a cidade. O pai José Helder de Souza, jornalista, foi morar na capital federal no ano de sua inauguração, em 1960, para trabalhar no jornal Correio Braziliense.

Foi ali que ela cresceu. Aos 18, já estava atuando como fotojornalista. Só no Correio foram mais de 25 anos. E foi nesse tempo que começou a frequentar, em busca da notícia, as cidades satélites, localidades no entorno do chamado Plano Piloto (o plano urbanístico da capital federal).

“A partir de 2008, notei que essas cidades, cujas casas antes eram de madeira ou sem reboco, estavam ganhando um colorido vibrante”, conta.

“Percebia casas e muros coloridos com roxo, laranja, azul, verde. E que as pessoas faziam isso sem medo de experimentar”, diz.

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Um dia, perguntou para um homem por que havia pintado a fachada da moradia de roxo. Ele contou que gostava de ouvir as pessoas falarem: “olha lá a casa roxa”. “A cor, entendi, era uma forma de diferenciá-lo, de fortalecer sua identidade”. Foram mais de dez anos registrando as cores e as formas das cidades satélites, as pessoas e seu jeito tão vibrante de ser.

Parte desse material virou a exposição “Chão de Flores”, há pouco mais de dois anos. “As pessoas gostam de registrar a arquitetura de Brasília, mas têm os olhos apenas para os feitos do (arquiteto) Lúcio Costa. Esse registro das cores é minha forma de chamar a atenção para a beleza existente nessas localidades. Em geral, ninguém a enxerga”, acredita a fotógrafa


ZULEIKA DE SOUZA também se dedica a fotografar jardins. Esculturas colocadas no meio do verde fazem parte de seu repertório.

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