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Rituais de conexão: Como estar de fato presente no mundo
Myles Tan
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As passagens de ano são intensamente marcadas por celebrações em família, trocas de presentes, comilança, bebida, euforia. Totens e templos do consumo atingem seu apogeu. São gestos e ações que formam um conjunto ritualístico que procuram liberar toda a soma de estresses do ano inteiro. As felicidades reais se tornam difusas diante das satisfações fugazes. Até aquele momento em que a onda do ano termina.

Quando a onda do novo ciclo começa, por algum motivo ancestral, o cidadão se lança em busca da natureza: uma praia, uma montanha, um sítio, um rio ou cachoeira. Novamente uma mistura de sentidos dá forma, agora, aos rituais de férias. A necessidade de integração da alma com a natureza muitas vezes acaba ficando obscurecida pelo transe consumista de lugares badalados e atividades fúteis.

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