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Risada terapêutica: Como o humor transforma nossas vidas
Ben White
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“Mãe, o que é um pontinho preto andando em círculos? Um pinguim na porta giratória!”, diz o garoto, e cai numa demasiada gargalhada. A cena se repete a cada pessoa para quem ele decide (re)contar a piada – e o que me surpreende é a sua risada sempre se manter com ares de ineditismo. Se o outro não achou graça, nem faz mal.

O contador riu… e essa é a graça da história. Esse pequeno piadista tem 4 anos e saiu da minha barriga. Além dos chistes que conta, solta as pérolas da infância que eu muito ansiava por vivenciar – e algumas já me colocaram até em situações embaraçosas, que nem ouso mencionar aqui. Mas rir, enfim, tem o poderoso efeito de desmontar qualquer cara amarrada e de aliviar as tensões do cotidiano, mesmo nos momentos mais sérios da vida – ou da morte. Quando meu avô, pai do meu pai, faleceu, eu ainda era adolescente. Ia embora o patriarca de uma família especialista em tirar sarro de tudo.

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