Potência de agir: reflexões sobre a Roda Viva
“Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu.” É assim que começa uma das mais icônicas músicas brasileiras de todos os tempos, “Roda Viva”, de Chico Buarque. Com 20 e poucos anos, Chico produzia um ou dois discos anualmente. A música fazia parte de seu quarto álbum, lançado em 1968, o […]
“Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu.” É assim que começa uma das mais icônicas músicas brasileiras de todos os tempos, “Roda Viva”, de Chico Buarque. Com 20 e poucos anos, Chico produzia um ou dois discos anualmente. A música fazia parte de seu quarto álbum, lançado em 1968, o mesmo ano do AI-5, que endureceu a Ditadura Militar e restringiu as liberdades individuais. A letra fala de samba, de viola, de roseira e da desejada voz ativa. Mas, sempre que cultivamos alguma esperança, chega a Roda Viva e leva tudo para lá. Mas… quem é a tal Roda Viva?
Naquele momento, podia ser entendida como a própria ditadura. Só que a música faz sentido ainda hoje, 55 anos depois de composta e 38 anos do fim do período militar. Impossível não se identificar com sua mensagem, a cada dia em que a gente se sente assim, como quem partiu ou morreu.
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