O que você pensa determina o que você faz
Não vale a pena gastar energia remoendo infinitos “e se” se esse não for um exercício de construção de possibilidades que você, de fato, vai poder conectar a algo concreto depois
Está cientificamente provado, por especialistas e experimentos diversos, que a qualidade dos nossos pensamentos interfere diretamente na qualidade da nossa vida. Do nosso humor aos nossos hábitos, muito do que manifestamos (ou não) no dia a dia é reflexo do modo como pensamos a respeito do que podemos, queremos e achamos que conseguimos (ou não) ser e fazer.
Portanto, quanto mais ouvidos você der aqueles pensamentos espaçosos, que gritam na cabeça como censores ferozes, menos você vai conseguir ouvir a voz sutil que pode sugerir intuição e direção. Prefira não debater com pensamentos sombrios e rabugentos! Na hora em que um deles grudar na mente, vá fazer alguma coisa. Sim, convoque seu corpo e faça alguma coisa: arrume uma gaveta; coloque uma música animada e dance no meio da sala; ou simplesmente saia pra caminhar, atenta ao fluxo de vida real que passa ao seu redor.
É tentador gastar tempo elocubrando: parece que você está resolvendo tanto, sem nem ter que mexer em nada, não é? Mas não vale a pena gastar energia remoendo infinitos “e se” se esse não for um exercício de construção de possibilidades que você, de fato, vai poder conectar a algo concreto depois, mesmo que seja a uma pequeníssima atitude que movimente algum vislumbre.
Pensamentos são como vento: alguns sopram feito brisa gostosa; outros chegam feito tufão, desrespeitam o bom e o belo e causam verdadeira destruição. Desses, aprenda a se distanciar. Deixe a ventania passar! Na prática, isso quer dizer não dar lenha pra crítica e o julgamento internos. Acolha seus receios, mas não use medos mixados a fantasias como justificativa para a inércia, ou seja, não se responsabilizar pela parte que você pode cuidar, se assim decidir que fará.
Use o fogo da imaginação de um modo mais sabido: intencionalmente. Conecte-se à realidade sem duvidar tanto da sua capacidade de se inspirar no que já está disponível para você, se você deixar de só sintonizar no que não existe e, mesmo assim, parece tão assustador. A imaginação é uma aliada perfeita da consciência, da ambição e da alegria. Escolha pensar um pouquinho mais sobre isso.
Ju De Mari é uma jornalista que virou coach para mulheres na PROSA Coaching. Pratica singelezas como forma de se relacionar com a vida de maneira mais criativa. Adora flores e fotografia, tem dois filhos e raízes no frevo pernambucano. Nesta coluna mensal, compartilha reflexões sobre transição de carreira e de estilo de vida para inspirar pequenas revoluções possíveis e práticas.
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