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O que fica para 2020?
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Às vezes precisamos dar uma filtrada, seja se recolhendo um pouco, seja limitando a quantidade de informações recebidas, seja ficando menos tempo nas redes sociais.

Iniciei o 2020 num papo reto e direto com o Ano Novo. Expliquei que meu mood não era dos mais animados, que precisava de sossego, e o feriado dedicado às celebrações de sua chegada foi perfeito para que eu aceitasse e atendesse esse desejo. Fato é: o ano já começou e, para mim, janeiro é tempo de reorganizar.

Primeiramente os espaços da casa, como as gavetas, caixas, armários etc. Essa é uma atividade que me proporciona um bem-estar indescritível. Entendo que em tempos de profissionais intitulados personal organizer, alguns de nós nem mais curte os momentos de selecionar, desapegar e reordenar o que não faz mais sentido. Dessa forma, delegamos aos outros o ato de cuidar do que é importante para nós próprios. Por favor, não pense que sou avessa às atividades destes profissionais. Respeito sua atuação e sei que quebram um super galho às pessoas ocupadas ou desencanadas com o fato de outros cuidarem da sua intimidade. É apenas um comparativo com a vida de verdade.

Podemos até contratar um profissional para cuidar das nossas roupas, sapatos, apetrechos de cozinha e documentos. Mas há cuidados que pertencem a cada um de nós: alinhar pensamentos, amores, valores, sentimentos, escolhas, pessoas.

Quem aqui lembra ou leu a respeito? Os computadores antigos tinham uma opção com nome esquisito – desfragmentação de disco -, cuja finalidade era reorganizar o disco interno e liberar espaço. Com isso, a máquina se desfazia de pedaços de informações inúteis que só ocupavam espaço e deixavam o computador lento. E é exatamente isso que sugiro fazermos nesse início do ano, porém num universo pessoal: organizar nossos espaços, físicos e mentais.

Tempo de arrumar

Talvez, atualmente, recebamos muito mais informações do que conseguimos processar. Isso, invariavelmente, nos gera cansaço e ansiedade. São sensações que precisamos processá-las juntas e em tempo real. Mas, que fique claro: somos perfeitamente capazes de aglomerar tudo isso em nossa rotina. Como maior consequência desse acúmulo de “conteúdos” diversos e concomitantes, não é raro vermos pessoas descarregando suas tensões desordenadamente, sem respeitar a opinião ou opção alheia.

É tempo de arrumar a casa – e não me refiro apenas aos cômodos do lar! Pense no faz seu coração pulsar, no que deixou de fazer sentido na sua vida. Avalie se vale se afastar de pessoas que não fazem falta, e faça isso sem culpa. Pense, reflita, anote e, por que não, escreva metas?

Assim como dividimos nossas roupas em armários e gavetas para enxergamos com maior clareza, por que não selecionar aquilo que nos é fundamental do que não faz tanto sentido? Pense nisso com carinho.

Às vezes precisamos dar uma filtrada. Seja se recolhendo um pouco, seja limitando a quantidade de informações recebidas ou seja ficando menos tempo nas redes sociais, um mundo fake life.

Beijos meus!

Lu Gastal trocou o mundo das formalidades pelo das manualidades. Advogada por formação, artesã por convicção. É autora do livro “Relicário de afetos” e participa de palestras por todos os cantos. Desde que escolheu tecer seus sonhos e compartilhar suas ideias criativas, não parou mais de colorir o mundo ao seu redor. Seu instagram é @lugastal.

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