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Algumas conversas são difíceis de ter, mas valem a pena
Asaf Rovny
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“Ele não te ama.” Os músculos do meu corpo ficaram tensos, o sorriso se desfez e a garganta fechou. Essa frase me foi dita pelo Zé. Ele foi meu professor de História do Brasil no cursinho, em 1990. Um cara inteligente, engraçado e uma das melhores pessoas que já conheci para ter conversas.

Gostava demais dele. Zé era também meu sogro, pai do Andre, primeiro namorado, marido e ex-marido. Viajávamos juntos: eu, ele e Andre. Zé adorava carros 4X4 em uma época na qual não havia modelos assim por aqui. Então, quando a empresa russa Lada veio para cá, comprou um Niva, vermelho. E lá fomos nós três de Niva até Cananeia, litoral de São Paulo, próxima do Paraná. Propositadamente, Zé pegava as piores estradas, de terra. Chacoalhávamos no carro. Mas era tão divertido… Passávamos dias incríveis, imersos em bate-papos sobre a vida, política, música, pequenices do cotidiano e até sobre a história do Brasil, que ele contava – e ensinava – de um jeito que nunca esqueci. É, como eu gostava do Zé…

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