Quem é a sua turma?
Cuide para ter por perto gente que acolhe, anima e instiga você a ser mais você, e que te ajuda no seu processo de autodesenvolvimento
Os círculos sociais nos quais você está inserida podem ser ótimos impulsionadores da sua vontade ou terríveis sugadores da sua energia. Em outras palavras: a sua turma pode ser fonte de alegria, apoio e incentivo ou fonte de melancolia, irritação e limitação. Faça um balanço sincero das suas relações: para onde elas estão pendendo e levando você junto?
A qualidade das conexões e das conversas que você está mantendo interfere diretamente nas possibilidades que você tem de arejar a sua cabeça e a sua vida. Se você está mantendo relações por “tempo de uso”, falando sempre com as mesmas pessoas e frequentando sempre os mesmos programas com elas, porque, afinal, vocês “estudaram juntas na escola”, cuidado!
O passado merece ser lembrado e é claro que é gostoso ter amigos e amigas que nos conhecem da vida toda. A questão é que se não houver afinidades entre vocês no tempo presente, depois de tantas mudanças que certamente encontraram no caminho, é provável que você esteja se relacionando na base da manutenção preguiçosa de amizades, aquela zona de conforto totalmente desfavorável ao seu crescimento.
De quais grupos você faz parte ativamente hoje? Como você mantém contato com pessoas que são importantes porque estavam na sua vida antes e merecem seguir adiante, ao longo da sua jornada de desenvolvimento pessoal? Quais são as relações nas quais você insiste, mas que só puxam você pra baixo (sim, eu sei que você sabe do que eu estou falando), em um tipo de troca mínimo, protocolar e, de certa forma, triste?
Cuide para ter por perto gente que acolhe, anima e instiga você a ser mais você! Com os outros todos (inclusive, os familiares), use a prerrogativa dos limites saudáveis que você tem todo direito de colocar para proteger seus interesses e sua integridade emocional. Dê e procure notícias por celular, use o whatsapp de forma sabida!, se achar que é o caso, mas não invista seu tempo com encontros pessoais que não abastecem você de empatia e energia, por favor!Deixe os momentos presenciais para pessoas que estão tão interessadas em você quanto você nelas e que têm disposição para se relacionar com quem você está se tornando agora.
Os seus círculos sociais devem se encaixar à sua vida numa espiral de expansão, não de frustração. Esteja aberta a renovar as relações que importam, por meio de novos assuntos e atividades, e siga os seus interesses mais genuínos atualmente para conhecer pessoas que combinem com eles e, quem sabe?, possam combinar com você também.
Ju De Mari é uma jornalista que virou coach para mulheres na PROSA Coaching. Pratica singelezas como forma de se relacionar com a vida de maneira mais criativa. Adora flores e fotografia, tem dois filhos e raízes no frevo pernambucano. Nesta coluna mensal, compartilha reflexões sobre transição de carreira e de estilo de vida para inspirar pequenas revoluções possíveis e práticas.
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