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Sete passos para montar e organizar um orçamento familiar
Saiba como fazer um orçamento familiar de forma descomplicada. Towfiqu barbhuiya/ Unsplash.
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Chegou o fim do mês e as contas não batem? Um orçamento familiar bem estruturado pode ser a saída para que as finanças não sejam mais uma dor de cabeça.

Isso porque a organização da entrada e da saída do dinheiro traz mais previsibilidade e conhecimento sobre a situação financeira e os gastos feitos. Além disso, pode auxiliar na preparação das pessoas para resolver imprevistos e a realizar sonhos e objetivos.

Confira a seguir uma lista com sete passos que vão ajudar você a elaborar um orçamento familiar.

Coloque o orçamento familiar no papel

Comece fazendo um levantamento de tudo que a família gasta ao longo de um mês para saber para onde o dinheiro da casa e de cada um está indo. Considere as despesas fixas e variáveis.

As fixas têm valores que se repetem ao longo dos meses. É o caso de aluguel, mensalidade de escolas, transporte, planos de saúde, academia e parcelas de financiamentos ou de compras, por exemplo.
As variáveis incluem preços que se modificam conforme o consumo, como água, luz e supermercado.

Além desses, não esqueça de incluir outros gastos como roupas, sapatos, remédios, impostos e até dívidas. Despesas com lazer — restaurantes, passeios, serviços de streaming também devem ser consideradas.

Considere as despesas anuais

Planejar os gastos ao longo do ano é um passo importante para lidar bem com despesas específicas, como impostos, e para ajudar a alcançar objetivos a longo prazo.

Para isso, considere, além das despesas do passo anterior, aquelas que são anuais como IPVA, IPTU, matrícula escolar dos filhos, e seguro do carro. Assim, quando o momento chegar, você já vai estar com o dinheiro para cobrir esses valores.

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Decida como o orçamento familiar vai ser feito

Com todas as despesas anotadas, o casal ou a família deve decidir como as despesas gerais serão divididas. Isso pode ser feito com cada um contribuindo com partes iguais dos valores, ou de forma proporcional aos ganhos de cada um.

Além disso, as pessoas podem dividir as contas e escolher por quais serão responsáveis. Ou construir um orçamento mensal com o qual as contas serão pagas.

Use ferramentas de controle

O papel é ótimo para listar e fazer contas, mas existem outras ferramentas que podem otimizar seu controle financeiro.

Planilhas e aplicativos quebram o galho e ajudam os usuários a registrar os gastos e a ter uma visão panorâmica do fluxo de dinheiro.

Essas ferramentas podem apresentar listas simples com valores e projeções, ou permitir funções mais complexas. Escolha a que mais faz sentido para a sua realidade.

Splitwise e Mobills são alguns aplicativos que ajudam a gerenciar as finanças. Além disso, há alguns modelos prontos e gratuitos de planilhas de orçamento disponíveis no Google, que você pode encontrar com os nomes padrões de “orçamento mensal” e “orçamento anual”, por exemplo.

E não esqueça, para que essa ferramenta de controle seja eficaz, a atualização dos valores deve ser constante.

Faça um fundo para emergências familiares

Situações que envolvem despesas inesperadas, como consertos, questões de saúde e até demissões, além de serem surpresas desagradáveis, não saem barato e costumam comprometer as contas.

Por isso, no caso delas acontecerem, é importante ter uma reserva de emergência para passar por essas situações sem muito sufoco.

O valor para a reserva de emergência ideal varia conforme a realidade financeira de cada família. Assim, para construí-la, primeiro, calcula-se os gastos da família.

Em seguida, define-se em coletivo o valor final da reserva financeira, e o quanto deve ser investido, ao longo de um certo período, para concretizá-la.

Defina os objetivos familiares e estabeleça prazos

Se a família planeja alcançar algum sonho — comprar um carro, uma casa ou fazer uma viagem, não deixe de colocá-lo no seu orçamento.

Com o objetivo definido, é preciso definir prazos, categorizando-os em três tempos básicos: curto, médio e longo prazo. Assim, é possível estabelecer que valor será investido ao longo desse prazo estabelecido em coletivo para conquistar o sonho no período desejado.

Adeque os limites dos cartões de crédito

O seu cartão de crédito pode ser um vilão para as suas finanças. Afinal, parcelar a conta do cartão é o pior investimento que qualquer pessoa pode fazer com o seu próprio dinheiro.

Isso porque os juros do cartão costumam ser os mais altos dentre todas as modalidades de crédito existentes no mercado.

Para não se enrolar em parcelas do cartão de crédito, que ficam cada vez mais caras, planeje as compras para que elas não extrapolem o orçamento familiar. Além disso, e reduza o limite do cartão de crédito para abaixo do limite do orçamento mensal da família.

O limite do cartão tem a seguinte fórmula: todos os valores recebidos menos o total dos gastos fixos.

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