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Quando um erro de cálculo nos coloca na rota errada, precisamos aprender a contar com a ajuda do outro

A lenta rede de trens ucraniana acumulava resquícios soviéticos, e na estação de Lviv ninguém fazia questão de atender forasteiros. Anotei meu destino num papel de pão e o pressionei contra o vidro do guichê. Eu tinha dinheiro contado e seis dias até meu visto expirar. Mas um grande acidente de trem acabava de acontecer, anarquizando o sistema ferroviário. Voltei à estação várias vezes mendigando desistências, mas ninguém me olhava. A única coisa que me ofereceram foi uma passagem por 200 doláres. Sem chances. Até que fui notada por Julia, que se dispôs a mobilizar, por mim, parentes, amigos, vizinhos… Em instantes, a pequena cidade de Lviv inteira se dedicava a me colocar para fora do país.

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