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    Menstruação sustentável: opções para deixar o absorvente de lado
    Uma menstruação com menos impactos ambientais é possível (Foto: Oana Cristina/Unsplash)
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    Você já pensou que o absorvente da sua primeira menstruação ainda pode estar por aí? Essa ideia pode parecer absurda, mas é possível. Isso porque os absorventes tradicionais são feitos com plástico, que demora até 400 anos para se decompor na natureza.

    Além do tempo, o volume chama atenção. Segundo estimativas do Atlas do Plástico, da primeira até a última menstruação, apenas uma pessoa vai usar cerca de 9600 unidades, o que representa 150 kg de resíduo.

    De acordo com a publicação, da forma como são feitos, os absorventes externos tradicionais apresentam substâncias em sua composição que ao entrarem em contato com a menstruação provocam odores. Além disso, esses produtos químicos “podem causar alergias, irritações, intoxicações e doenças.”

    Pensando no impacto que o absorvente comum provoca na natureza, algumas pessoas optam por evitar comprá-lo para ter um ciclo menstrual sustentável. Como alternativa, adotam opções reutilizáveis, como calcinhas menstruais, absorventes de pano, coletores ou discos menstruais.

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    Coletores podem trazer mais conforto

    Preocupada com a questão ambiental, a estudante de arquitetura Vitória Magalhães, 24, se interessou por produzir menos lixo e foi assim que passou a usar o coletor menstrual no final de 2019.

    Para ela, o novo hábito, além de ser uma opção consciente e sustentável, é mais higiênico. “Eu ficava incomodada com o volume de menstruação que ficava acumulada no absorvente abafado e em contato com a minha pele”, explica.

    A também estudante Sarah Medeiros, 24, fez o uso do coletor entre 2020 e 2021. Para ela, foi uma escolha que trouxe praticidade, segurança, além de mais higiene. “Sempre tive problemas com o absorvente convencional, alergias ou sempre vazava”, conta. A jovem aponta também que havia menos odores com o coletor.

    Hoje, as duas jovens não usam mais coletores em virtude da diminuição no fluxo menstrual causados por métodos contraceptivos, mas avaliam que foi uma boa experiência. “Se um dia eu voltar a menstruar é normal, com certeza, vou usar o coletor de novo”, declara Vitória que faz uso de anticoncepcional.

    Liberdade no ciclo com cuidados com a higiene

    Para a ginecologista Letícia Nacle, esses novos métodos trazem benefícios além do ecológico. “O uso correto dessas alternativas ao absorvente convencional tem se mostrado uma opção mais confortável, menos alérgica e com melhor custo-benefício para as pessoas que usam”, afirma. Além disso, segundo ela, essas opções também podem trazer mais liberdade.

    Mas é preciso atenção. Ela aponta que por serem reutilizáveis, é importante fazer a higienização correta dos produtos. Por isso, é necessário seguir as recomendações de cada modelo e marca.

    Conheça opções para uma menstruação mais sustentável abaixo

    Coletor menstrual

    Coletor para menstruação. Monika Kozub/ Unsplash .

    Também conhecido como copinho, o coletor menstrual é introduzido no início do canal vaginal. Se colocado corretamente, ele cria um vácuo, desse modo impede vazamentos.

    O tempo de uso e a capacidade variam de acordo com o tamanho e a marca escolhidos. Por isso, quem for usar deve-se atentar às orientações do produto e escolher corretamente para evitar incômodos.

    Um mito que ronda o uso desse produto é que pessoas virgens não podem usá-lo. Isso não é inteiramente verdade. Quem não teve relação sexual com penetração pode ter o hímen rompido pela utilização do produto, mas isso também pode não acontecer. Além disso, o conceito de virgindade atrelado ao hímen pode não ser muito significativo para algumas pessoas, de modo que não seria um problema ter a membrana rompida.

    Dessa forma, o importante é entender se o uso do coletor faz sentido para quem está usando e se está adequado. “Para pessoas que ainda têm o hímen, o uso do coletor pode ser desconfortável ou doloroso se for utilizado um tamanho maior do que o recomendado”, explica a ginecologista.

    Disco menstrual

    Disco menstrual. Reprodução Pinterest.

    O disco menstrual funciona de uma forma semelhante ao coletor, mas ele fica ao redor do colo do útero, deixando o canal vaginal livre. Ele também não precisa da formação de vácuo, uma vez que fica preso no osso púbico.

    Outra diferença é que esse produto permite relação sexual com penetração, uma vez que o canal vaginal fica livre. O disco, porém, não é um método contraceptivo.

    Absorvente de pano

    Absorvente reutilizável de pano. Reprodução Pinterest

    Os absorventes de pano são externos e possuem formato semelhante aos descartáveis. Eles podem ser uma alternativa interessante para quem não se adaptou às opções internas.

    Um cuidado importante é com relação a higienização e ao tempo de uso. Portanto, é preciso seguir as recomendações para utilizar o produto e não correr o risco de proliferação de fungos e bactérias.

    Calcinha menstrual

    Calcinha menstrual. Reprodução Pinterest

    As calcinhas menstruais são outro método de absorção externa. Atualmente, o mercado disponibiliza uma série de modelos e formatos que variam de acordo com o fluxo de quem vai utilizar. É possível encontrar até variações de calcinhas que podem ser usadas como biquínis, possibilitando que pessoas entrem no mar e em piscinas mesmo no período menstrual.

    Para elas, também é importante seguir as recomendações de uso e limpeza para garantir a durabilidade e eficiência do produto.

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