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O poder de cura do som: conheça os benefícios da terapia sonora
Ric Ostrower | Divulgação Pat Diogo
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Música é linguagem universal, mexe com nossas águas internas, com o inconsciente, marca fases da nossa trajetória, nos teletransporta para as mais diversas sensações. Ela é tão soberana que tem o poder de ser propagadora de cura por meio da terapia sonora. Há milhares de anos o som já era utilizado como veículo de tratamento na Índia, no Egito e no Japão.

O Brasil tem recebido de braços abertos e com muita curiosidade esta tecnologia sensorial ancestral que encontramos sob o cunho de terapia sonora, massagem sonora, sound healing ou banho sonoro. Qualquer que seja a nomenclatura, todas levam ao mesmo lugar: a cura através do som.

Como o som atua na terapia sonora?

O som viaja cinco vezes mais rápido através da água do que do ar. Sendo nosso corpo composto em média por 70% de água, nos tornamos receptores perfeitos para este tipo de transmissão vibracional.

Imagine que a água do corpo é como um rio interno e que as vibrações acústicas dos instrumentos navegam purificando líquidos, células, órgãos, ossos e os campos sutis emocional, mental, físico e energético, restabelecendo nosso ritmo natural, propiciando uma verdadeira metamorfose banhada por um campo eletromagnético e multidimensional imensuráveis.

Agora pense no mar, há momentos em que ele está mais agitado e outros mais calmo devido a interferências externas ou internas.

Nossas ondas cerebrais também oscilam por motivos variados, dentro de um espectro conhecido como as 5 principais frequências: Gama, Beta, Teta, Alfa e Delta. Quanto mais alta a frequência, maior o estado de alerta e quanto mais baixa, maior o relaxamento e bem-estar.

Usufruir do som terapêutico, é dar alimento harmônico frequencial de altíssimo nível para nosso cérebro produzir determinados neurotransmissores como a melatonina que nos induz ao sono e a serotonina – hormônio ligado ao bem-estar, que reduz dores físicas e aumenta a sensação de prazer.

Através de frequências elevadas, nossa farmácia interna é ativada e nosso ritmo natural resgatado.

SAIBA MAIS

Sound Healing: descubra o potencial da terapia sonora

Quais instrumentos são utilizados na terapia sonora?

O universo do sound healing – ou terapia sonora – é vasto e belo. São inúmeros os instrumentos e cada terapeuta monta seu set, sem uma fórmula prescrita. Tudo atravessa o sentir.

Gongo, tambores, pau de chuva, chakapa, flautas, tigelas, harpa e merkabah de cristal de quartzo, taças e tingsha tibetanas, chimes, kalimba, shrutibox, monocórdio, didgeridoo, berimbau, sementes, chocalhos, handpan, kailani e por aí vai.

É possível afinar as frequências de alguns instrumentos, como as Tigelas de Cristal de Quartzo, dentro da escala 432Hz, que ressoa em oitavas superiores, a mesma faixa de frequência da Ressonância Schumann (campo eletromagnético da Terra), replicando a perfeita harmonia com a vibração do planeta. Ou seja, receber o som nesta condição, produz efeitos semelhantes como o de nadar no mar, respirar o ar de uma floresta, andar descalço na terra, escutar o canto dos pássaros ou tomar um banho de cachoeira.

Ondas binaurais: o que são? E como são produzidas?

Podemos definir o áudio binaural como uma espécie de holografia auditiva, utilizado para controlar a ansiedade, dormir ou promover foco.

Este tipo de som pode ser produzido, por exemplo, com a utilização de diapasões ou sintetizadores em sessões terapêuticas presenciais, mas é comumente encontrado nas plataformas digitais de música.

Imagine-se com um fone de ouvido: do lado esquerdo você escuta uma frequência de 120Hz e do lado direito 100Hz. Seu cérebro interpretará as sutis diferenças de intensidade e tempo destas sonoridades e criará uma ilusão espacial fazendo a magia acontecer, sintonizando o foco na frequência fictícia de 20Hz que irá relaxar o sistema nervoso, através da diminuição das ondas cerebrais, transportando o ouvinte para uma sensação onírica, como se estivesse aconchegado em uma nuvem fofinha e branquinha.

Para quem valoriza a importância da tecnologia, é interessante saber que a captação desses sons, é feita em estúdios bem equipados, envolvendo a utilização de microfones colocados em posições semelhantes às nossas orelhas, captando o som da mesma forma que nossos ouvidos o fariam.

A beleza poética nisso tudo, é saber que nossa audição é como a impressão digital, não há duas pessoas que sintam o som da mesma forma.

8 motivos para usufruir da cura através do som em seu cotidiano

Regula o sistema nervoso

O som induz a um relaxamento profundo e a estados meditativos através da mudança nos padrões das ondas cerebrais para Theta ou Delta, devolvendo a escuta interior, estabilidade emocional e expansão da consciência;

Diminui a ansiedade

Aquieta, limpa e organiza a mente, diminuindo a ansiedade, aumentando a qualidade do sono e trazendo clareza, impactando nas escolhas;

Ajuda a lidar com o inconsciente

O som libera memórias traumáticas e medos inconscientes, transformando emoções negativas [medo, raiva e ressentimento], produzindo uma consciência mais profunda e reconexão com a sua essência harmônica;

Contribui para a regulação de glândulas no corpo

Atua diretamente nos rins, na medula, no SNC (sistema nervoso central), na hipófise (responsável por controlar a função da maioria das outras glândulas endócrinas) e da pineal (responsável pela produção de melatonina, hormônio do sono);

Ajuda a controlar o estresse

Regula a frequência cardíaca e respiratória, fortalecendo o coração e diminui o cortisol (hormônio do estresse);

Tonifica a imunidade

A terapia sonora contribui para elevar a resposta imunológica do organismo.

Benefícios cognitivos

Desenvolve a intuição, amplia cognição, concentração, criatividade e produtividade;

Promove o bem-estar

Libera um verdadeiro coquetel de hormônios responsáveis por promover o bem-estar: melatonina, GABA, serotonina, óxido nítrico, DHEA, endorfina e GH.

Terapia sonora: como acessar os sons de cura?

O contato com a terapia pode ser em sessões presenciais individuais, em casal ou grupos. Há também a possibilidade de acessar as frequências digitalmente por meio de atendimento online ao vivo ou gravadas.

O som ao vivo em uma sessão terapêutica, é orbital e abissalmente impactante. Ele permeia por até uma semana no sistema, trazendo insights e curas internas que podem ser cada vez mais refinadas, se o tratamento tiver continuidade. É difícil de explicar, porque, na verdade, vai muito além, é sobre sentir através de todos os poros e camadas sutis, onde cada pessoa, em cada sessão, é impactada de diferentes formas.

Os avanços digitais nos trouxeram oportunidades maravilhosas, mas cultivarmos hábitos analógicos tem seu valor. Experienciar uma sessão de sound healing ao vivo e a cores, possibilita vivenciar a sensorialidade em sua robustez natural.

Talvez pelo fato da música estar presente na vida de todos nós e por se tratar de uma Terapia passiva, há uma curiosidade exponencial se estabelecendo, assim como novos profissionais atuantes.

Cada vez mais é comum ver professores de Yoga finalizando suas aulas, utilizando alguns instrumentos como uma espécie de degustação e este ser um dos principais meios do primeiro contato de muitas pessoas que ficam interessadas em aprofundar-se em sessões totalmente direcionadas para o som. Eventos de bem-estar também estão aderindo a esse recurso, bem como o mundo corporativo que procura promover descompressão e harmonizar equipes.

Pat Diogo por Fabio Audi

Potenciais para o presente e para o futuro

Albert Einstein já havia cantando a bola: “A medicina do futuro será a medicina das frequências.”

Em tempos de IA, onde cada dia que passa parece vivermos mais imersos no ambiente digital, se você não tiver como usufruir da tecnologia do som analogicamente, basta ter um par de fones de ouvido e um celular ao alcance de um clique, para tornar real esta linguagem sonora frequencial do futuro, que se tornou o presente.


*Pat Diogo (@pat__diogo) atua como terapeuta, escolheu o sound healing como forma de expressão. Teve seu primeiro contato com a cura atráves do som há 10 anos. O interesse pelo mundo vibracional a levou em direção a diversos estudos como reiki, leitura de aura, radiestesia e barras de access. Sua missão orbita em torno da introdução e normalização da terapia sonora como uma prática de autocuidado que ativa a farmácia interna de forma integral: da saúde mental ao fluxo criativo, do alívio físico a expansão energética, em uma jornada de retorno a nossa origem.


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