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    Halitose: o que seu hálito diz sobre sua saúde
    Haklitose pode ser um indicativo da saúde do organismo (Foto: krakenimages/Unsplash)
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    Além de gerar constrangimentos, interferindo nas relações sociais e profissionais das pessoas, o mau hálito, ou a halitose, pode ser um sintoma de que o corpo precisa de cuidados.

    Segundo a Associação Brasileira de Halitose (ABHA), cerca de 30% dos brasileiros enfrentam esse problema. Mesmo com uma porcentagem que torna a situação comum, o mau hálito ainda é um tabu, um assunto constantemente evitado.

    Mas, uma vez que ele pode indicar condições clínicas e causar prejuízos para a saúde, é preciso abordar a questão com empatia e respeito para que ela seja prevenida e tratada.

    “É importante falar abertamente sobre isso, como sobre qualquer outro tipo de alteração, porque a halitose pode causar transtornos psicoemocionais muito graves. Isso pode ter consequências para a socialização do paciente, até para a evolução profissional”,

    destaca a especialista em halitose Fernanda de Paula.

    As origens da halitose

    Fernanda explica que o mau hálito pode ser percebido de duas formas. A primeira, chamada clínica, é quando pessoas próximas sentem as alterações no hálito. Na segunda, subclínica, o paciente pode ter alguma percepção de gosto ou cheiro modificados sem que o odor afete a pessoa que está próxima.

    As causas para isso são diversas. Ao acordar, o mau hálito é comum e não é caso de preocupação. Ele ocorre pelo baixo fluxo de saliva durante o sono.

    Outra situação mais comum é causada pela má escovação, que pode ser resolvida ao melhorar os cuidados com a higiene.

    A dentista Cristiane Galdino lista outros exemplos como quadros de inflamação ou infecção oral decorrentes da má higiene bucal, baixa produção de saliva, infecções respiratórias e alterações estomacais.

    “O hábito de fumar e ingerir bebidas alcoólicas podem levar ao mau hálito, assim como hábitos alimentares, pois alguns alimentos também favorecem essa condição. Em outras situações, o mau hálito é consequência de doenças metabólicas ou de estágios avançados de lesões”, acrescenta.

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    Seu hálito indica a saúde do seu corpo

    Para Fernanda, o mau hálito tem que ser encarado como uma consequência de desequilíbrios hídricos, microbianos e sistêmicos no corpo.

    Processos alérgicos, como rinite e sinusite, influenciam na qualidade do hálito, assim como problemas hepáticos, diabetes e alterações digestivas e intestinais mais graves. A especialista destaca ainda a doença periodontal, conhecida como inflamação na gengiva.

    Nesse sentido, o hálito é um indicador de que algo está errado em alguma outra parte do corpo, sendo necessário identificar a raiz do problema.

    A alimentação também tem um papel fundamental na qualidade do hálito. “Uma alimentação muito rica em fast foods, em gordura, não vai nos auxiliar a ter um hálito bom. O intestino e a digestão não vão funcionar bem. A hidratação também é muito importante. O consumo de água regularmente auxilia na produção ideal de saliva, e isso também ajuda a não ter mau hálito”, diz.

    Tratando a halitose

    Uma vez que mau hálito pode ser indicativo de um problema mais complexo, é necessário avaliação e acompanhamento profissional para identificar as causas e também os tratamentos adequados.

    Fernanda explica que o tratamento começa identificando focos de infecção, além de avaliar hábitos e alimentação.

    Ela destaca também que a boa escovação e uso de fio dental são fundamentais, mas para ter um bom hálito é preciso respeitar questões mais amplas.

    “A qualidade do hálito vai refletir a qualidade de vida que o paciente tem, como os hábitos alimentares, de sono e de hidratação. Então, para que você altere essa condição, você tem que alterar toda uma rotina de vida também”,

    aconselha.

    Ademais, ela defende que outros especialistas podem colaborar nesse processo de tratamento, como nutricionistas, médicos e até psicólogos.

    Recomendações para tratar o mau hálito

    Associação Brasileira de Halitose (ABHA) estabelece as seguintes recomendações para evitar o mau hálito:

    • Realizar adequada higiene bucal (incluindo limpeza da língua) e evitando o uso de soluções para bochecho com álcool na composição;
    • Ingerir bastante líquidos, com preferência para água;
    • Visitar o dentista semestralmente para prevenir problemas dentários e gengivais;
    • Realizar exames de saúde geral (check-up) anualmente;
    • Evitar álcool e fumo em excesso;
    • Ter uma dieta balanceada, incluindo alimentos duros e fibrosos;
    • Evitar alimentos que contribuam para o ressecamento bucal (muito salgados, quentes ou condimentados);
    • Evitar o consumo excessivo de alimentos com odor carregado ou contendo enxofre em sua composição, como alho, cebola, picles, repolho, couve e brócolis. Minimizar gorduras e frituras, alimentos de ação estimulante (café, refrigerantes tipo “cola”, achocolatados) e os ricos em proteínas (carne vermelha, leite e derivados) também é importante;
    • Realizar pequenas refeições a cada três horas, pois jejum prolongado compromete seu hálito;
    • Praticar atividades físicas;
    • Reduzir o estresse.

    Como dizer a uma pessoa que ela tem halitose

    Uma vez que o mau hálito causa constrangimentos sociais e pode indicar problemas mais sérios de saúde, é importante comunicar essa condição para que a pessoa com halitose investigue as causas.

    Caso tenha dúvidas sobre a sua condição, você pode perguntar a alguém de confiança sobre a situação do seu hálito. Se você percebeu que conhece alguém nessa condição, você deve comunicar de forma empática e com delicadeza.

    Além disso, a ferramenta SOS Mau Hálito tem o objetivo de comunicar de forma anônima e discreta que alguém tem halitose.

    A própria ABHA entra em contato com a pessoa, então informa a condição e oferece orientações e recomendações para a busca de acompanhamento profissional.

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