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    Treinar fora de casa funciona como respiro na correria da rotina
    (Foto: Freepik) Se exercitar em companhia carrega o propósito de construir a vida e cuidar da saúde de forma coletiva
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    Trocar de roupa, colocar o tênis e sentir um ar puro no rosto no primeiro passo fora de casa. Só nesse pequeno ritual, o clima interno já muda e a cabeça entra em outra rotação. Treinar fora de casa talvez pareça apenas uma alteração no cenário, mas representa muito mais do que isso.

    Para quem passa o dia dentro de casa – seja por causa do trabalho, dos estudos ou das demandas da rotina –, separar o horário de treino para outro ambiente é quase que um gesto de reconexão com o mundo, com o próprio ritmo e com o propósito de cuidar do bem-estar físico e emocional.

    Durante a pandemia de Covid-19, treinar em casa se tornou a única alternativa para manter o corpo ativo em meio ao isolamento social. Academias e parques fecharam, e o tapete da sala virou espaço para alongamentos e aulas online. Outras pessoas criaram ambientes improvisados com halteres e colchonetes. Esse hábito, necessário durante a crise sanitária, foi incorporado na rotina – especialmente com a consolidação do home office.

    Quase uma terapia

    Trabalhar em casa facilitou a criação de rotinas mais flexíveis, mas também contribuiu para uma permanência prolongada em um só lugar. Esse estilo de vida traz impactos na disposição, no bem-estar e até na motivação para se exercitar.

    Para quem trabalha em modelo full home office, por exemplo, o ato de treinar fora de casa é quase terapêutico. Ficar o dia todo em um mesmo ambiente às vezes se torna um peso. É nessa condição que fazer exercícios ao ar livre funciona como uma pausa mental.

    “É um momento só seu, que melhora a clareza mental e reduz o estresse. Inclusive, você volta depois para o trabalho e para as outras demandas da rotina com mais foco e disposição”, afirma o profissional de educação física Renan Almeida.

    Lugares externos oferecem estímulos únicos, como o som das natureza, o contato com outras pessoas e a energia dos espaços públicos. Essas experiências tornam o exercício mais dinâmico, dão mais motivação e geram bem-estar emocional.

    “O simples fato de sair já ativa o corpo de formas diferentes, melhora o humor e ainda ajuda na disciplina. Fisicamente, o corpo trabalha mais. Mentalmente, a mudança de ambiente quebra a monotonia, o que renova a energia e melhora a qualidade do treino.”

    Além disso, o contato com a luz natural regula o nosso relógio biológico, melhora o sono e ajuda na produção de vitamina D, que é essencial para os ossos e a imunidade. “Tudo isso impacta diretamente no desempenho e na sensação de bem-estar”, ressalta o profissional.

    Nos pequenos detalhes

    Dar um bom dia para quem passa, sentir o vento no rosto, observar o céu. Acredite, tudo isso faz diferença. “São estímulos sutis, mas fundamentais no dia a dia. Eles ajudam no equilíbrio emocional, aumentam a autoestima e melhoram o humor de forma duradoura”, diz Almeida.

    “Para quem lida com sintomas de ansiedade ou depressão, esse contato com o mundo exterior pode ser um respiro.”

    Além disso, dentro de casa sempre existe a tentação de deixar o treino de lado para checar o celular, arrumar algo ou simplesmente deitar no sofá. Fora, o compromisso muda. O ambiente externo exige mais presença e entrega. Isso impacta positivamente nos resultados, especialmente a médio e longo prazo.

    Movimento coletivo

    Outro ponto-chave é a socialização. Ver pessoas em atividade, ouvir uma palavra de incentivo ou simplesmente dividir o espaço com quem também está em movimento cria uma sensação de pertencimento. Correr, andar de bicicleta ou então apenas ir à academia em grupo carrega o propósito de construir a vida e cuidar da saúde de forma coletiva.

    “Essa troca de energia torna o processo mais leve e prazeroso. Você sente que está junto com outras pessoas na mesma jornada”, diz Almeida.

    Começar é mais fácil do que parece

    Para quem se exercita somente em casa, a ideia de sair às vezes é desafiadora. Na prática, dar o primeiro passo é simples. Pequenas atitudes do dia a dia facilitam essa transição que torna o exercício ao ar livre mais acessível, prazeroso e natural. Abaixo, cinco estratégias citadas por Renan Almeida que constroem esse novo hábito com leveza e constância.

    • Estabeleça um horário fixo como se fosse um compromisso de trabalho. Isso ajuda o cérebro a se adaptar e respeitar esse momento;
    • Deixe a roupa e os acessórios prontos. Essa pequena organização facilita na hora da decisão e evita desculpas de última hora;
    • Comece sem pressão, com caminhadas curtas. O importante é criar o hábito de sair;
    • Escolha locais agradáveis, como parques, praças e praias. Ambientes bonitos tornam a experiência mais prazerosa;
    • 5 – Convide alguém para treinar com você. Ter companhia pode dar o empurrão que falta nos primeiros dias.

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