Relações abusivas têm fim
Essa dinâmica se vale da insegurança, de um lado, e da necessidade de poder, do outro. Fortalecer nosso senso de valor é a chave que destranca essa prisão
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A história costuma começar com elogios, presentes e juras de amor. Quando nos damos conta, estamos imersas num compromisso sério. Nos sentimos apreciadas e amadas. Mas, num dia, vem um comentário em tom de deboche, no outro, uma reclamação sobre algum comportamento ou jeito de se portar em público, até a coisa descambar para ofensas e ameaças que, com o passar do tempo, vão minando a autoestima e a autoconfiança – e, não raro, colocando a mulher em risco. Eis o roteiro dos relacionamentos abusivos.
Luanna Debs foi vítima desse modelo de relação abusiva ao longo de 10 anos, com direito a noivado. Só se deu conta disso depois que conseguiu se desvencilhar da situação e ir em busca de conhecimento. “Estudos demonstram que apenas 2% da população mundial possui Transtorno de Personalidade Narcisista, enquanto que, no Brasil, três a cada cinco mulheres vivem ou já viveram violência doméstica. A conta não fecha”, ela reflete.
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