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    Educação ambiental para um mundo melhor
    Ishan
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    Um jovem surfista do Uruguai faz da força da natureza a sua força de vida. Há três anos, Mathias Ferreira veste uma máscara de gás e, sem enxergar distâncias ou limites, percorre as areias das encostas brasileiras e uruguaias recolhendo os plásticos e os resíduos que encontra pela frente. Em mais de 15 mil quilômetros de praia, o ambientalista coletou 5,5 toneladas de lixo, transformando parte dele em produtos de alta durabilidade, como pranchas de mão. “Minha missão é regenerar todas as pegadas humanas que posso na nossa única casa. Sinto-me pequeno diante do problema, mas o apoio que recebo das pessoas me incentiva a continuar”, conta ele, que, hoje, além de limpar as praias por onde passa, leva educação ambiental para escolas e universidades.

    Nesses lugares, não é difícil ver o público encantado com sua história de superação. Em 2016, Mathias sofreu um grave acidente de moto em Cerro Largo, sua cidade natal, e ficou em coma por um mês, perdendo todo o recurso que tinha. “O renascimento, como dizem, foi a minha motivação para ir ao Brasil e iniciar uma mudança”, diz. No início, morou nas ruas, contando com a ajuda de pessoas que cruzaram seu caminho. Até que virou garçom em um bar da Praia do Pinho, em Balneário Camboriú (SC). Diante das ondas, passou a incentivar seus clientes a cuidar daquele lugar, separando o lixo que produziam. E, assim, passou a criar porta-copos, cinzeiros, recipientes de garrafa PET e bambu, e até camisetas.

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    De lá, deu o primeiro grande passo do seu atual projeto Re-Evolução. Sua estreia somou 2 mil quilômetros a pé em 58 praias, incluindo as de seu país. Logo, voltou ao Brasil, mas, dessa vez, foi mais longe, seguindo até o litoral de São Luís do Maranhão. “Transformei essa caminhada num manifesto pacífico e artístico. Minha máscara representa a toxicidade invisível do ato humano com a Terra.” Em busca de estabilidade, parou no norte da Bahia, onde realiza mutirões de limpeza e coleta seletiva, além de criar soluções ambientais com apoio de pessoas e instituições; uma grande rede de conscientização. Porém não tão grande para um sonhador: “este é apenas o começo de um longo caminho”, diz ele, que pretende unir ainda mais gente nessa causa e retribuir com respeito e amor o que a natureza nos oferece.

    Conheça o projeto

    @ocazadordeplasticos


    Esse conteúdo foi publicado originalmente na Edição 258 da Vida Simples

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