Quando fecho os olhos vejo mais perto. Só de pensar nessa frase, que deu nome à última série apresentada na primeira escola de fotógrafos cegos do Brasil, algo nos atiça. “Cegos olham e imprimem o mundo, produzem imagem. Isso pode trazer desconcerto para videntes, mas é interessante perceber que eles olham. E olham melhor do que nós, que temos olhos funcionais”, descreve a cineasta, idealizadora do projeto, Rejane Arruda. “Queremos que sejam reconhecidos e que possam ser olhados com curiosidade e interesse, por trazerem à tona uma evidência: o olhar é outra coisa”, diz.
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Esse conteúdo foi publicado originalmente na Edição 258 da Vida Simples
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