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    Aprenda a identificar e agir em caso de bullying na escola
    (Foto: Zhivko Minkov/Unsplash) Compreensão e comunicação são essenciais para ajudar o jovem que sofre bullying na escola
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    O bullying na escola é um conjunto de comportamentos agressivos adotado por uma ou mais crianças contra outra. É uma relação desigual de força entre os alunos das escolas que pode se apresentar em formas verbais, sociais, físicas, materiais e psicológicas. Para inibir essas práticas, é preciso de uma rede de apoio ao redor dos estudantes, onde a família é essencial.

    “No ensino fundamental, o tipo de bullying mais comum é o verbal, físico e social. À medida que entram na adolescência e têm mais acesso à tecnologia, o bullying que experimentam pode se tornar mais sofisticado, frequente e cruel, incluindo o cyberbullying como uma das formas da prática do comportamento”, explica Benjamim Horta, diretor-fundador da Abrace e idealizador do Programa Escola Sem Bullying.

    Como conversar sobre o bullying com o seu filho

    O diálogo é uma peça-chave. É preciso ensinar crianças e adolescentes sobre o que é o bullying, como tratar os outros com respeito e como proceder caso haja alguma situação.

    Nas conversas, deixe claro que eles podem contar com você, incentive-os a fazer o que amam e certifique-se de que eles se sentem confortáveis para falar sobre bullying e pedir ajuda. Benjamim dá dicas de perguntas simples sobre o tema para abordar com as crianças e adolescentes:

    • Você sabe o que é bullying?
    • Você já viu alguém sofrendo bullying por outros alunos na escola? 
    • Como isso faz você se sentir? 
    • Você já tentou ajudar alguém que está sofrendo bullying? O que aconteceu? O que você faria se isso acontecesse novamente?
    • Você tem algum adulto em quem confie na escola para contar caso isso aconteça com você?
    •  Você já sentiu medo de ir à escola por causa de bullying? 
    • O que você acha que os pais podem fazer para ajudar a acabar com o bullying? 

    Atente-se aos sinais

    Ainda assim, é necessário se atentar aos sinais de bullying. São mudanças de comportamentos e sinais físicos que podem mostrar que há algo errado na rotina do aluno.

    O primeiro é a mudança no comportamento habitual, com alteração nas amizades (passando de poucos para quase nenhum), tristeza e queda inexplicável nas notas. “Podem ter objetos danificados ou hematomas aparentes. Apresentam ansiedade ou baixa autoestima. Um dos sinais também são as roupas rasgadas ou sujas”, cita Benjamim.

    Outro sinal é quando o aluno começa a pedir para ficar em casa, dando desculpas por vários motivos, ou mesmo evitar falar sobre a escola. Eles podem apresentar sintomas físicos, como dores de estômago e dor de cabeça, sinalizam falas autodepreciativas, têm mudança no apetite para mais ou para menos, têm insônia ou excesso de sono.

    Tome medidas

    Caso identifique os sinais, o próximo passo deve ser de acolhimento. Não aconselhe que a criança ou o adolescente apenas ignore os colegas. “Se a criança falar que está sofrendo bullying, enfatize que fica feliz por ela ter contado para você, que sente muito pelo que ela está passando, que irá resolver a situação”, explica.

    Ajude a criança a expressar sentimentos e contar em detalhes o que está acontecendo: pessoas, locais, horários e se algum adulto na escola está sabendo. Tudo isso é importante para tomar os próximos passos, sem perder de vista que a todo momento é preciso reforçar o aluno de que merece ser tratado com respeito.

    “Assim que souber do comportamento, entre em contato com a escola. Explique o que está acontecendo e solicite as medidas da instituição a partir da Lei Federal 13.185/2015, que obriga escolas e instituições de ensino a implementarem programas eficazes de prevenção ao bullying.”

    Depois de reportar o caso, acompanhe-o de perto até que tudo esteja resolvido, oferecendo a ajuda psicológica necessária para a criança ou adolescente.

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