Essa tal economia criativa| Ouvindo Vida Simples
Nesse episódio de Ouvindo Vida Simples, Dai Bomfim faz a leitura da matéria "Essa tal economia criativa", publicada na edição impressa número 206, da revista Vida Simples. O texto original é de Ana Holanda.
Nesse episódio de Ouvindo Vida Simples, Dai Bomfim faz a leitura da matéria “Essa tal economia criativa”, publicada na edição impressa número 206, da revista Vida Simples. O texto original é de Ana Holanda.
Para uma das maiores especialistas em economia criativa, Ana Cainha, o termo está relacionado, também, à capacidade de reconhecer a própria história e, assim, olhar para o futuro com mais humanidade
Ela nasceu Ana Carla, mas logo se transformou em “Cainha”. É que o irmão não conseguiu falar “Carla”. Ficou Cainha, até hoje. Filha de pai psiquiatra e mãe psicóloga, quis fazer medicina quando terminou a escola, aos 16. O pai a levou para assistir uma aula na Faculdade de Medicina da USP, como ouvinte. Ela foi e não gostou. “Percebi que durante a faculdade as pessoas deixavam de ser pessoas para serem pacientes. Não havia humanidade e concluí que não era para mim.” Foi, então, fazer administração pública na Faculdade Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo. Depois se embrenhou pela economia, na USP, e, em seguida, mestrado em marketing cultural. Trabalhou com comportamento do consumidor. Morou em vários países por conta do emprego.
Quando o cargo que ocupava passou a não fazer mais sentido, abriu a Garimpo de Soluções, onde faz curadoria de eventos e atua com projetos ligados a economia e à cidade. Ana Cainha é hoje um dos principais nomes quando o assunto é economia criativa ou o futuro do trabalho. Autora de livros, é membro do Corpo Mundial da Unesco em Diversidade e foi apontada pelo jornal El País Brasil como uma das oito personalidades brasileiras que impressionam o mundo. Se preferir, leia o texto “Essa tal economia criativa”.