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    8 alimentos que ajudam a prevenir a demência
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    Você já ouviu dizer que o intestino é o segundo cérebro? Cada vez mais a conexão entre esses órgãos vem sendo estudada por especialistas. E, uma das descobertas é que o funcionamento inadequado do trato gastrointestinal pode contribuir para o desenvolvimento de doenças neurológicas. Desse modo, hábitos alimentares mais saudáveis auxiliam na prevenção de algumas condições mentais, como o Alzheimer. Confira alguns alimentos que ajudam a prevenir a demência e saiba como eles atuam no organismo. 

    Por que o intestino é considerado o segundo cérebro?

    Cada vez mais a medicina vem comprovando a relação entre a microbiota – conjunto de microrganismos que habitam o intestino – e a função cerebral. Não à toa, o intestino ganhou o apelido de “segundo cérebro”. 

    De acordo com o estudo Interações neuroimunes impulsionam a programação tecidual em macrófagos intestinais, o intestino é a parte do organismo que mais agrega neurônios fora do cérebro.  

    Segundo o Instituto de Radiologia Presidente Prudente, existem cerca de 500 milhões no intestino, que são suficientes para formar um sistema nervoso próprio, que opera independentemente do comando cerebral. 

    Além disso, os neurônios intestinais se destacam pela produção de serotonina – substância que provoca o bem-estar. O estudo norte-americano serotonina no trato gastrointestinal, apontou que 90% da serotonina é produzida no intestino. 

    Ou seja, a relação entre intestino e saúde mental é cada vez mais evidente. Por isso, cuidar da alimentação pode ser uma estratégia poderosa na prevenção e tratamentos de distúrbios como ansiedade, depressão e até demência. 

    Saiba mais: Psicobióticos: as bactérias “do bem” que melhoram a saúde mental

    Qual a relação entre demência e intestino?

    Conforme explica Natalia Barros, Nutricionista Mestre em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e fundadora da NB Clinic, o intestino envia mensagens para o cérebro através dos nervos e de substâncias químicas. 

    “Por exemplo, quando você está nervoso, pode sentir borboletas no estômago, isso mostra como o cérebro pode afetar o intestino. Da mesma forma, o que comemos pode afetar nosso humor e até mesmo nossa capacidade de pensar, mostrando como o intestino pode influenciar o cérebro”, explica a nutricionista. 

    Ou seja, o funcionamento inadequado do intestino pode desencadear uma neuroinflamação, que contribui para o surgimento de distúrbios mentais quando associada à disbiose intestinal – um desequilíbrio na composição da microbiota. 

    De acordo com Natalia, esse desequilíbrio pode resultar em uma inflamação crônica no trato gastrointestinal, deixando o “intestino permeável”. Essa condição permite a passagem de substâncias nocivas para a corrente sanguínea, que inflamam o cérebro. 

    “Essas alterações afetam o cérebro, favorecendo processos neurodegenerativos através dos seguintes eventos: aumento da morte de células neuronais e disfunção das células cerebrais, elevado nível de estresse oxidativo do hipocampo, diminuição da plasticidade sináptica do hipocampo. Ou seja, diminuição da capacidade de desenvolver respostas adaptativas do sistema nervoso”, afirma a nutricionista. 

    Como a alimentação pode prevenir a demência

    É possível influenciar positivamente a conexão intestino-cérebro através da alimentação, já que a ingestão de alguns alimentos pode ter um efeito protetor no tratamento dessas patologias.

    Segundo Natalia e Thais Mussi, Endocrinologista e Metabologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), alimentos ricos em nutrientes específicos têm demonstrado impacto na prevenção e tratamento da demência. 

    Alguns exemplos são: 

    • Vitaminas do Complexo B: São essenciais para a produção de neurotransmissores, como a serotonina, que regulam o humor. 
    • Vitamina D: Importante para a regulação de proteínas cerebrais envolvidas no aprendizado e memória. 
    • Magnésio: Participa na transmissão de sinapses, ajudando na função cognitiva e reduzindo a ansiedade. 
    • Ácidos graxos : Promovem a melhoria da função cognitiva e possuem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. 
    • Triptofano: Precursor da serotonina, importante neurotransmissor regulador do humor. 
    • Flavonoides: Reduzem a perda cognitiva e diminuem os riscos de demência​. 
    • Antioxidantes: Neutralizam os radicais livres, moléculas instáveis que podem danificar células e contribuir para o envelhecimento cerebral e o desenvolvimento de doenças neurológicas. Ao reduzir o estresse oxidativo, os antioxidantes protegem as células cerebrais da degeneração​.

    Leia mais: Como prevenir doenças neurológicas?

    Alimentos que ajudam a prevenir a demência

    De acordo com informações do Hospital Israelita Albert Einstein, a demência é um termo utilizado para denominar um conjunto de sintomas que afetam a função cerebral, como a memória, o raciocínio, a linguagem e o comportamento. 

    Ainda de acordo com a instituição, o Alzheimer é o tipo mais comum e conhecido de demência. Embora sua causa não tenha sido descoberta, Natalia e Thais afirmam que é possível se resguardar de doenças neurológicas através da alimentação, e elegeram 8 alimentos que ajudam a prevenir a demência: 

    1. Frutas vermelhas: ricas em flavonoides.
    2. Folhas verdes escuras: ricas em flavonoides.
    3. Cogumelos: contém vitaminas D e B12 e é antioxidante. 
    4. Azeite de oliva: é um poderoso antoxidante.
    5. Chá-verde: rico em antioxidantes.
    6. Beterraba: rica em vitamina B1 e B2 e em nitratos, que aumentam o fluxo sanguíneo para o cérebro.
    7. Alecrim: rico em magnésio.
    8. Nozes: ricas em triptofano e ácidos graxos.

    “Além desses, manter uma dieta rica e variada em frutas, vegetais, legumes, e alimentos ricos em antioxidantes de modo geral, pode ajudar a reduzir o risco de doenças neurológicas e melhorar a saúde mental”, finaliza Thais.

    Você também pode gostar: 40 ideias de atividades que estimulam o cérebro, segundo a ciência

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