Paternidade Ativa: A importância de ser um pai presente
Quando nós mulheres geramos uma criança a carga de responsabilidade sobre este novo ser toma conta de nossas vidas.
Quando nós mulheres geramos uma criança a carga de responsabilidade sobre este novo ser toma conta de nossas vidas; são noites mal dormidas, inúmeras alterações hormonais, dever de proteção 24 horas por dia pelo resto de nossas vidas. Essa condição natural é chamada de cuidado parental. No reino animal a proteção dos pais tem o intuito de prolongar a vida do filhote, até que ele esteja apto a seguir seu caminho.
Esse dever e responsabilidade acontece de forma diferente com os pais, infelizmente dados revelam que 5,5 milhões de crianças e adolescentes não tem o nome do pai nas certidões de nascimento. O não reconhecimento de paternidade é pautado atualmente por números alarmantes e essa ausência paterna indicada nas estatísticas não têm um impacto apenas nos dados e sim vida dessas crianças.
Pais ausentes são responsáveis por desencadear inúmeros traumas, trazendo impacto na vida pessoal e profissional destas crianças no futuro. A figura paterna tem um papel importante na formação do cidadão, tanto no sentido de desestruturar um machismo de décadas, quanto em trazer energia e simbiose para o ambiente familiar.
Pais também são responsáveis por ensinar traços autênticos de disciplina, responsabilidade, transmitir segurança e independência. Infelizmente a ausência destes ensinamentos trazidos pela figura paterna podem desencadear problemas +de desenvolvimento psíquico.
Figuras maternas e paternas são extremamente necessárias e complementares, para que uma criança cresça em um ambiente saudável e equilibrado. Portanto é necessário que haja essa complementação. Um exemplo: pais que brincam de lutas com seus filhos são responsáveis por auxiliar no desenvolvimento social e a moldar a personalidade da criança pautando fatores éticos e morais.
Diante do cenário atual, podemos nos deparar com inúmeras formatações de famílias, todas igualmente necessárias e capazes de auxiliar no desenvolvimento de uma criança e de desempenhar papéis de mães e pais mesmo que os gêneros não correspondam aos considerados “tradicionais” pela sociedade.