Qual é o filme da sua vida?
Qualquer história a de um amigo, a da sua tia, a sua, por que não? Dá um belo longa metragem. Tudo depende da maneira como olhamos para nossa rotina. E ao fazer esse exercício a vida pode ganhar outro significado... mais alegre, mais generoso. Experimente!
1/1/1970
11 min de leitura
Uma parte da família da jornalista Eliane Brum mora na zona rural. Quando criança, ela passava os fins de semana por lá. A pequena Eliane brincava o dia inteiro de ser escutadeira e olhadeira: ela se sentava num banquinho e ouvia as histórias dos adultos por horas e horas, sem se cansar. Infiltrava seus ouvidos nas conversas e varria os olhares alheios com suas pestanas. Ela amava – e ainda ama – se deixar preencher pelo extraordinário que habita as pessoas. Que habita gente como você. Sim, não só a vida das pessoas ao seu redor, mas também a sua vale uma espiada atenta. Do momento em que você nasceu até hoje, passou-se uma trama complexa, cheia de idas e vindas. A amálgama das suas diferentes lembranças é um tesouro, um argumento para um filme nunca feito, de múltiplos enredos. Uma narrativa única, articulada com os registros que resistiram ao esquecimento.
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