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Se acaso você precisar de ajuda, não hesite em pedir. Se você pode contribuir com alguém, faça isso. Colaborar salva vidas

A frase do título, eu ouvi de um amigo. Ele falava das escolhas que estava fazendo durante a pandemia e do quanto estava mais interessado em manter conexões verdadeiras com quem ele se importa, do que saber exatamente onde tudo isso vai dar. Até porque, nem ele ou nenhum de nós sabe exatamente. Como na vida, né? Não sabemos por quais caminhos vamos passar, em quantas empresas vamos trabalhar, quais negócios vamos abrir ou falir, em quantas casas vamos morar. Mas quem estará conosco em cada um desses momentos é uma escolha.

Se for sobre relações pessoais, então estamos falando de amizade, namoro, casamento. De família sanguínea ou aquela que você escolheu e te acolheu. Na vida profissional, estamos falando de parceria. Seja você uma pessoa que trabalha numa empresa ou possui seu próprio negócio, ter quem te dê a mão e te ajude a subir, a aprender algo novo ou a corrigir a rota, pode ser a diferença entre continuar e perder o fôlego.

Já tive muita dificuldade em pedir ajuda. Não queria incomodar e também fui criado para dar conta sozinho. Durante muitos anos agi como se essa fosse a única forma de existir. Hoje, acredito que uma das atitudes mais humanas é assumir a necessidade de uma outra pessoa. Dependemos uns dos outros, sempre. Basta olharmos para tudo ao nosso redor e perceber o quanto foram outras mãos que trabalharam para várias dessas coisas existirem e estarem aqui, compartilhando espaço conosco. Somos interdependentes, às vezes, só nos falta reconhecer.

Não hesite em pedir ajuda

Dentre as expressões mais bonitas do português, está uma simples, “você pode me ajudar?”. Pra mim, ela só perde para “claro, eu te ajudo”. Estar lá para quem precisa – o que mais a vida espera da gente? Como sociedade, só conseguimos chegar até aqui, porque fizemos juntos. Dentre as pessoas que tem menos, a colaboração, segundo estudos antropológicos, se mostra mais forte. Entre pequenos negócios, os que tem espírito coletivo, tem ido mais longe. A tal Economia Colaborativa, nada mais é que, ao estender a mão e apoiar o outro também se apoiar na mão dele. É encontrar abundância onde havia escassez. Talento onde faltava conhecimento. Recursos novos quando não tinha capital para adquiri-los.

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Se acaso você precisar de ajuda, não hesite em pedir. Se você pode contribuir com alguém, faça isso. Colaborar salva vidas, negócios (especialmente os pequenos) e nos torna pessoas melhores. Só haverá um mundo novo e mais humano se nós fizermos ele existir, juntos. E não inventaram ainda melhor inovação do que ser humano.

Tiago Belotte é fundador e curador de conhecimento no CoolHow – laboratório de educação corporativa que auxilia pessoas e negócios a se conectarem com as novas habilidades da Nova Economia. É também professor de pesquisa e análise de tendências na PUC Minas  e no Uni-BH. Seu Instagram é @tiago_belotte. Escreve nesta coluna semanalmente, aos sábados.

*Os textos de nossos colunistas são de inteira responsabilidade dos mesmos e não refletem, necessariamente, a opinião de Vida Simples.

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