O papel da memória no processo de autoconhecimento
Saiba como podemos ressignificar memórias e lembranças dolorosas que ainda batem a porta através do autoconhecimento
Nossa querida editora-chefe, a jornalista Débora Zanelato, me cobra mensalmente o envio desta coluna. Em geral me passa mensagens com palavras suaves e divertidas, e assim aviva minha memória e estimula minha criatividade. Neste mês ela inovou, e, com três letras repetidas três vezes, disse tudo: “Toc, toc, toc”.
Ela estava batendo na porta de minha memória, não como um cobrador de impostos, e sim como alguém que vem convidar para uma festa. Ao que eu respondi com uma pergunta: “É o frio?”. Eu estava me referindo a uma das primeiras animações feitas no Brasil, uma propaganda de 30 segundos, em que uma figura fantasmagórica bate na porta de uma casa, anuncia-se como “o frio”, e é então combatida com as lãs, flanelas e cobertores do anunciante.
Os comentários são exclusivos para assinantes da Vida Simples.
Já é assinante? Faça login