COMPARTILHE
O caminho percorrido
Siga-nos no Seguir no Google News

Você já parou para pensar sobre como chegou até aí? Quero dizer, a esse momento da sua vida? Não estou perguntando o que aconteceu, quantos tropeços você teve, quantos desafios precisou enfrentar, quantas vezes teve medo, duvidou das suas capacidades e pensou em desistir. Quero saber se você se lembra de como fez para seguir em frente.

É curioso o quanto a gente esquece do que é capaz. É curioso o quanto a gente não valoriza a nossa habilidade de lidar com as pendências e os problemas. É curioso como a gente não reconhece a própria forma de agir quando realmente precisa fazer, resolver, ajustar, mudar alguma coisa ou criar alguma saída para o que não está mais funcionando.

Os obstáculos externos e os desconfortos internos mobilizam tanta energia que acabamos mais impactados pelo negativo, guardando na lembrança a sensação opressiva do que era difícil sem considerar também a parte em que fomos bem sucedidos, já reparou? Se passamos para uma próxima fase, se aqui estamos com os aprendizados possíveis depois do tanto que sucedeu (você sabe as dores da sua história), podemos dizer que sobrevivemos e evoluímos (ou você acha que não valeu só porque as coisas não foram perfeitas?).

Vale a pena revisitar a sua trajetória com uma boa dose de curiosidade – e compaixão em igual medida. Pode haver muito recurso escondido que você não está aproveitando, porque simplesmente esqueceu que pode e, principalmente, que já sabe usar. Aquele jeito que você deu para lidar com uma situação complicada no passado, o modo como pensou sobre uma determinada questão e ajudou a ganhar clareza, a alternativa de negociação que criou ou aquele contato que foi tão valioso à época, que recursos você não está reconhecendo? Como você encarou os perrengues serve para apoiar as resoluções que precisa encarar agora? O que pode ser atualizado para ganhar um novo sentido e ajudar você a desembatucar?


Ju De Mari é uma jornalista que virou coach para mulheres na PROSA Coaching. Pratica singelezas como forma de se relacionar com a vida de maneira mais criativa. Adora flores e fotografia, tem dois filhos e raízes no frevo pernambucano. Nesta coluna mensal, compartilha reflexões sobre transição de carreira e de estilo de vida para inspirar pequenas revoluções possíveis e práticas.  

*Os textos de nossos colunistas são de inteira responsabilidade dos mesmos e não refletem, necessariamente, a opinião de Vida Simples.

0 comentários
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

Deixe seu comentário