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Neste Dia dos Namorados, apaixone-se por você antes
(Foto: Jacqueline Brandwayn/Unsplash)
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Algumas viagens emocionais são marcadas no calendário com antecedência. Uma delas é o famoso Dia dos Namorados.

Ah, o Dia dos Namorados! Esse é o campeonato mun­dial de expectativas, em que flores e choco­lates entram em cena, prometendo um amor de novela.

Para alguns, esse dia não passa de um feriado comum, enquanto outros espe­ram que seja o ápice romântico do ano.

No entanto, a realidade é que ele pode vir com uma dose extra de pressão. Pare­ce que, a cada ano, as expectativas sobre o que “deve” acontecer só aumentam.

É como se estivéssemos todos competindo em uma olimpíada de gestos grandiosos e declarações dramáticas de amor.

E o que acontece quando as expectativas se tornam inatingíveis? Bem, isso pode resul­tar em decepções que ecoam pelo resto do ano.

Sentir-se triste ou solitário nesse dia é mais comum do que se pensa, especialmen­te se você está se recuperando de um térmi­no, sofrendo a perda de um ente querido ou simplesmente se sentindo mais isolado.

A verdade é que, desde cedo, nos ensinam a associar essa data ao privilégio de expres­sar e receber amor, mas ninguém menciona o manual de instruções para quando as coi­sas não saem como o esperado.

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Reinvente o Dia dos Namorados

Considere o seguinte: o mundo está em constante mudança, e isso cria oportu­nidades para reinventar significados, até mesmo para o Dia dos Namorados.

Então, que tal deixar Santo Antônio em paz este ano? Em vez de amarrar sua imagem, colocá-la de cabeça para baixo ou recorrer a mandingas a fim de ter companhia, por que não aproveitar a celebração para embarcar em uma aventura diferente?

Uma jornada de paixão e amor-próprio, reconhecendo que, ao nos sentirmos completos, a busca por um parceiro se torna livre de carências.

Procurar relacionamentos quando nos sentimos carentes, não raro, nos leva a co­nexões desequilibradas, tóxicas, bem como a desilusões amorosas.

Portanto, neste mês de junho, olhe-se no espelho e apai­xone-se por alguém extremamente impor­tante: você mesma, você mesmo. Aceite-se plenamente, valide cada aspecto da sua vida, suas qualidades e defeitos.

Apenas quando nos aceitamos por com­pleto, acolhendo nossa trajetória, adquiri­mos uma visão mais madura dos relacio­namentos.

E tem mais: partindo de uma relação equilibrada e saudável conosco, estaremos prontos para cultivar vínculos sadios com outras pessoas.

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Conteúdo publicado originalmente na Edição 268 da Vida Simples

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