Mudança interior, paz exterior: como encontrar o equilíbrio

“Mas você está mesmo decidida?”, perguntou-me uma amiga no meio do ano, quando soube da mudança na minha assinatura. Tentei explicar que a decisão já havia sido oficialmente comunicada, mas ela não se conformava. “Tantas ocorrências do nome Cris Guerra no Google, uma construção de muitos anos”, preocupou-se. Não foi a primeira nem seria a última.

O que para os outros pareceu uma mudança de repente, para mim já era ideia madura. A construção vinha tomando corpo em mim fazia tempo. Silenciosa e inconscientemente, o ciclo vinha se desenhando: eu já autografava livros com um G mudo, não queria mais ser guerra. O sobrenome continua aqui, agora recolhido em merecido descanso.