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    Dia Mundial da Educação: além da escola, pais desempenham papel fundamental na vida das crianças
    Picsea | Unsplash
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    Muitos acreditam que a educação de uma criança é responsabilidade apenas da escola, mas, na verdade, essa também é uma atribuição da família e da sociedade, porque trabalha a construção de valores essenciais para o convívio saudável com outras pessoas e no modo de agir na vida adulta.

    Na infância, por exemplo, o papel da escola é fornecer um ambiente seguro e estimulante para o aprendizado e para o desenvolvimento das crianças de maneira integral. Na prática, o convívio escolar favorece o aprimoramento de habilidades motoras, cognitivas e emocionais, além de oferecer um espaço de socialização e interação.

    Dessa forma, quando falamos sobre educação, estamos nos referindo a um processo contínuo que acontece em todas as áreas da vida desse ser humano em formação, ou seja, ela acontece no contexto familiar, cultural e dentro da comunidade em que está inserido.

    Sendo assim, é importante ter ciência de que a criança aprende em todos os lugares, com todas as pessoas com quem se relaciona, com a natureza e por meio do ambiente em que vive. Portanto, é por isso que o trabalho realizado no contexto escolar deve ocorrer simultaneamente em parceria com a família e a sociedade.

    Qual é o papel dos pais/cuidadores nessa construção?

    Os pais são os primeiros e principais responsáveis pelo desenvolvimento dos filhos porque desempenham um papel fundamental na construção de qualquer relação: o de serem modelo e referência. Adultos, sejam eles pais, familiares, cuidadores ou responsáveis, assumem a função de educar e formar os pequenos, transmitindo valores, costumes, habilidades e conhecimentos que serão úteis ao longo dos anos e na convivência em sociedade.

    Para se destacar e contribuir na educação das crianças é necessário que pais, e toda a rede de apoio, sejam participativos,estejam presentes e isso significa ter e dedicar tempo de qualidade a elas. Entre as maneiras de tornar isso uma realidade estão:

    1. Proporcionar um ambiente seguro e acolhedor;
    2. Oferecer materiais para brincadeiras e jogos educativos, e;
    3. Participar das atividades escolares e sociais de cada uma delas. Também é fundamental levar em consideração os sentimentos e as emoções das crianças, mostrando empatia e respeito quando for preciso.

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    Participação x presença: entenda a diferença

    Participação é o envolvimento ativo dos pais, cuidadores e responsáveis na vida da criança e presença é estar fisicamente no mesmo ambiente que ela. Os dois são importantes na educação dos pequenos porque se complementam. Enquanto a presença física fornece segurança e conforto, ser um adulto participativo promove diálogo, colaboração, suporte emocional e acolhimento dos menores.

    Participar da vida escolar do filho aumenta o envolvimento e o interesse da criança na escola, melhora o seu desempenho escolar e fortalece o relacionamento entre pais e filhos. Diante disso, para ara se fazer presente, os adultos devem ir às reuniões e conhecer os professores para acompanhar o que é feito em sala de aula, assim como para compreender o que a escola tem feito para ajudar na aprendizagem dos filhos e como eles podem auxiliar em casa, complementando o trabalho realizado na escola.

    Outro conselho para ser mais participativo na vida escolar das crianças é ajudar com as tarefas escolares de forma ativa, ouvindo e auxiliando nas necessidades apresentadas por elas, mas sendo um mediador de soluções e não fazendo ou concluindo a lição para elas. Acompanhar atividades extracurriculares, envolvendo-se e mostrando interesse pelo que a criança está realizando, demonstra empatia e faz com que ela se sinta acolhida e respeitada.

    A importância do diálogo na educação e relação entre pais e filhos

    É  por meio do diálogo que se promovem valores essenciais para uma relação em família e em sociedade, tais como confiança, respeito mútuo, cooperação e compreensão. Essa é uma ferramenta eficaz para resolver conflitos, expressar sentimentos e ideias, além de transmitir princípios e conhecimentos que, na vida adulta, serão diferenciais para a criança encarar problemas e encontrar soluções, tornando-se independente e tendo inteligência emocional em suas ações.

    Por isso, algumas dicas para que pais estabeleçam e desenvolvam o ato de dialogar com os filhos desde a infância são essencias na educação familiar.

    Demonstre interesse pelo que ele tem a dizer

    As crianças são mais propensas a falar abertamente quando sentem que seus pais/adultos estão verdadeiramente interessados no que estão compartilhando. Assim, é importante que os pais estejam disponíveis para ouvir atentamente o que seus filhos têm a dizer.

    Evite críticas e julgamentos

    É fundamental ser receptivo e bloquear julgamentos quando seu filho compartilhar suas ideias, opiniões ou preocupações. A crítica pode fazer com que a criança se sinta insegura, envergonhada ou diminuída. Por isso é importante que os pais ouçam com empatia e mostrem compreensão para com as preocupações ou ideias de seus filhos.

    Seja paciente e não force a conversa

    Algumas crianças podem ser mais reservadas ou tímidas, o que pode dificultar a comunicação no início. Dessa forma, é essencial que os pais sejam pacientes e não forcem o diálogo. Às vezes, pode ser necessário esperar até que a criança esteja pronta para dividir suas preocupações, anseios, desejos e ideias. Além disso, é importante que os pais respeitem o tempo e a privacidade de seus filhos.

    Portanto, estabelecer o diálogo aberto e honesto com as crianças é fundamental para ajudá-las a desenvolver habilidades sociais, emocionais e cognitivas importantes para a vida. Com essas dicas, os pais podem contribuir para o desenvolvimento de uma relação de confiança, afeto e muiro amor com seus filhos e incentivar a conversa em suas famílias.


    JUNIOR CADIMA é mestre em Educação pela PUC-Campinas, formado em Pedagogia, especializado em Neuropsicologia aplicada à Neurologia Infantil, em Neurociência aplicada à Educação, Psicomotricidade Infantil e Psicopedagogia. É um grande estudioso e apaixonado pela educação. Sua especialidade é a infância e o desenvolvimento infantil, acreditando que o investimento correto nesta fase é capaz de transformar o mundo.

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