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A vida passa em um ritmo diferente em Vitória, capital do Espírito Santo. As praias, o clima, a comida típica e o povo sorridente e sempre animado fazem da cidade um lugar agradável, em que não se precisa ter pressa para viver. Conheça a cidade pelos olhos de Izabella Franceschi

ONDE FICAR?

Em todas as vezes que estive em Vitória, fiquei na casa de amigos no bairro Jardim da Penha, mas existem muitas opções de hotéis, pousadas e hostels. Tem para todos os gostos e bolsos.

Uma dica boa é ficar na região norte, que é onde ficam as praias da Curva da Jurema, Camburi, Ilha do Boi e do Frade, e também dão fácil acesso às cidades vizinhas como Vila Velha e Serra, que têm várias atrações turísticas e ótimas opções de praias e de lazer.

ONDE CURTIR?

Se você gosta de aproveitar o dia, a praia da Curva da Jurema tem bons restaurantes e quiosques que te servem na areia. Cerveja gelada e se você der sorte, tem música ao vivo em algum dos bares.

A praia de Camburi é a que tem a maior orla. Além de linda, tem muitos quiosques com músicas que vão desde voz e violão ao samba raiz.

Quem curte esportes radicais e natureza pode fazer uma aula de canoa havaiana com o Pedro Weichert da Maui Vaa. As aulas acontecem todas as manhãs na prainha da Ilha do Frade.

A Rua da Lama fica no tradicional bairro Jardim da Penha e é um programa imperdível para quem gosta de cerveja gelada e música boa. É uma rua com diversos estabelecimentos, que vão desde casa de coquetéis, botecos e gastronomia diversa. Indico o Birita’s, que tem drinques deliciosos feitos com catuaba.

No centro da cidade também existe um movimento boêmio de ótima qualidade. Bares como o Grappino e Casa de Bamba são uma ótima opção para quem quer se divertir.

Ah, e vale lembrar que nessa época de pandemia, os bares estão preocupados com a segurança dos clientes, tomando todos os cuidados para evitar aglomeração, com poucas mesas espalhadas pela calçada, além de exigirem o uso de máscara e oferecerem álcool em gel nas mesas.

O QUE COMER?

Em Vitória dizem que moqueca só capixaba, o resto é peixada. Brincadeiras à parte, quem for a Vitória tem que comer uma moqueca na Ilha das Caieiras, bairro bucólico de pescadores e ponto também das tradicionais desfiadeiras de siri.

Outra dica é experimentar o famoso kieber do bar Abertura: um enroladinho de frango com queijo e presunto, que vem em uma porção com um molho delicioso junto.

E se você não é do time que gosta de coentro, peça um peroá frito na praia. O peixe tem uma carne muito saborosa e geralmente vem acompanhado de fritas, banana da terra e camarão.

O QUE NÃO POSSO DEIXAR DE CONHECER/FAZER?

Em Vitória, além das praias, o rolê é pelo centro histórico. Vá com sapatos confortáveis porque tem muita coisa para conhecer.

Comece pela escadaria Maria Ortiz, que dá nome à heroína local que em março de 1624, aos 21 anos, afugentou invasores holandeses que tentavam chegar ao paço municipal através da escadaria do Pelourinho e foram surpreendidos pela jovem, que jogava água fervendo nos soldados.

Na praça Costa Pereira, onde fica a escadaria, também é possível visitar o belíssimo Theatro Carlos Gomes, inaugurado em 1927, inspirado no Teatro Scala, de Milão, e projetado pelo arquiteto italiano André Carloni.

Aproveite para andar pela rua Gama Rosa, e tomar um café na Cousa Editora Café.

A catedral de Vitória também é lindíssima e o Parque Moscoso é um bom lugar para sentar e relaxar. Perto do parque, o Museu Capixaba do Negro vale a visita.

Se você gostar de mercado popular, dê uma passada na Vila Rubim. É como um mercado popular, mas todo aberto. Ali vende-se quase tudo, de ervas a móveis. Aproveite que está na região para conhecer o Museu Vale que sempre tem exposições maravilhosas.

Se tiver tempo, tire um dia para conhecer as praias de Guarapari, no sul do estado, e mais um dia para ir até a charmosa praia de Manguinhos, no município de Serra, que fica a 20 minutos de Vitória.

“Gosto da hospitalidade, do clima, das praias,

da comida, da energia. Vitória é uma cidade linda

que todo brasileiro deveria visitar.”

Em Vila Velha, o passeio é pelo  Convento da Penha, que fica no alto de um morro e, além da natureza exuberante que encontramos na subida, oferece aos visitantes uma vista incrível. É possível ver parte da Ilha de Vitória, como as praias da Ilha do Boi e Ilha do Frade.

Aos pés do convento fica a Igreja do Rosário, que é uma das mais antigas do Brasil ainda em funcionamento.

A orla de Vila Velha também vale a pena pelas as praias da Costa, Itapuã e Itaparica. Um pouco mais ao sul, fica o tradicional bairro da Barra do Jucu, um dos mais belos bairros de Vila Velha. O balneário fica localizado a 15 km do centro da cidade e é marcado pelas rodas de congo, o som da casaca, tambor e uma área frequentada por muitos surfistas e por apreciadores da famosa moqueca capixaba, servida em vários restaurantes do local.

Izabella Franceschi em Vitória

Uma curiosidade : a Barra ficou conhecida pela música “Madalena do Jucu”, cantada em toada de congo e gravada por Martinho da Vila, e também pela música “Da da da”, da banda local Casaca, que foi usada pela Nasa para despertar o robô Spirit em Marte.


IZABELLA FRANCESCHI é publicitária, cineasta e produtora. Nasceu em Curitibanos, SC, mas mora em Curitiba. Conheceu Vitória através de uma amiga e já esteve na capital capixaba diversas vezes.

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