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Feliz Viagem
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Neste artigo:

Esse texto faz parte de um desafio de co-criação realizado durante a Jornada do Autodesenvolvimento por Vida Simples, em colaboração com a ESPM

 

Todos os dias, a vida se renova com o nascimento de pessoas ao redor do mundo. Umas vão viver sem refletir muito sobre as questões existenciais e filosóficas que as explicam, enquanto outras vão se agarrar às oportunidades de conhecerem mais de si mesmas. São viajantes que desembarcam em territórios desconhecidos, na busca de elementos que os ampliem e que lhes ofereçam luz e direção na caminhada.

Diferentes viagens, mesmo destino

Com nove anos de idade, Joana iniciou a sua jornada de autoconhecimento.  Márcio se desvenda através da música, da fotografia e da meditação. Mãe de adolescentes, Patrícia se redescobre em meio a conflitos e alegrias. Pouco antes de completar 40 anos, Cyntia mergulhou em si mesma para perceber que quanto mais se conecta com o seu interior, mais se liberta. Habitantes de diferentes partes do Brasil, provavelmente jamais teriam se encontrado, não fosse essa energia vital de aprimoramento que os move e que os coloca na mesma direção.

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Foi neste movimento que se encontraram em Vida Simples. Atenta aos cenários e seus incômodos, a revista, em parceria com a Escola Superior de Propaganda e Marketing – ESPM -, ofereceu a segunda edição da Jornada de Autodesenvolvimento, com temas que os levaram ao reconhecimento dos seus processos internos, acolhimento de si, consciência dos limites e das potencialidades que lhes são inerentes, compromisso com os seus valores e plenitude pela grandeza do que vivenciaram ao longo de quatro dias.

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Uma jornada, um caminho

A Jornada iniciou com Ana Holanda, que refletiu sobre a importância do silêncio para a escuta da alma. A escrita foi apresentada como um processo que se conecta ao interior de quem escreve. Particularmente, Ana os tocou pela escrita afetuosa, aquela que nos afeta por carregar coragem, amor e humanidade. Fábio Gandour os levou a rememorar as fases difíceis que tiveram ao longo da vida, e os fez perceber que as crises são passageiras. Importante é conversar com a situação, compreender a sua razão e o que tenta nos mostrar. Evidentemente, a crise nos amedronta. Eugenio Mussak ressaltou que devemos enxergar e legitimar os nossos medos, lembrando que coragem é seguir em frente, mesmo quando tememos algo.  Seguir, sem deixar de ser quem somos, em erros e acertos.

Seguindo essa linha, Luciana Pianaro os motivou à reflexão sobre suas essências. Lembrou-lhes de que estão no caminho certo ao buscarem o autoconhecimento, pois sem ele fracassamos na definição dos nossos propósitos. Ao ressaltar a importância de identificarem a verdadeira natureza, Luciana fez com que se definissem, coletivamente, de forma metafórica e poética: “Somos liga que se conecta por buscar o autoconhecimento e somos lápis porque reconhecemos que nada em nós é definitivo ou engessado. Estamos permanentemente em trânsito, numa feliz viagem.”

 

Cyntia Tavares, Joana Maciel, Márcio Lima, Patrícia Aquino

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