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Reconhecer que a criatividade mora em nós e é abrir espaço e dar vazão à força da vida e à expressão da alma

Se algum tempo atrás você me perguntasse sobre criatividade, eu provavelmente te responderia que era algo que existia em outras pessoas. Em mim não.

Eu me via como alguém racional, sério e quadrado. Mas aí eu vi uma frase em algum lugar que dizia que todos éramos artistas. Todos? Até eu? E essa frase ecoou em algum lugar muito profundo dentro de mim. Eu queria acreditar nisso, sabia que era verdade. Mas minha mente e minha identificação com o personagem que eu havia criado para sobreviver me impediam de acreditar. Essa frase seguiu ecoando. Fui aos poucos me permitindo explorar o artista que existia em mim. Um artista que não encontrava espaço no rótulo de administrador de empresas, na identificação com a personalidade da maioria dos descendentes de japoneses e que não tinha espaço no mundo corporativo.

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Comecei tentando encontrar algum rótulo para me dar a credencial de artista. Músico, escritor ou algo que pudesse me dar o aval de me expressar. E aí fui compreendendo algo que fez toda a diferença. Percebi que eu não precisava de nenhuma credencial. Que a criatividade e a arte são expressões da minha alma. Que é a força da vida fluindo por mim, o tempo todo. O tempo todo, estou criando. Estou sentindo a vida, observando o mundo, respondendo aos estímulos e buscando uma maneira de expressar o que acontece nesse universo que existe dentro do meu corpo.

A arte está em vários lugares

Às vezes é um texto, como este que você lê. Outras vezes, preciso de música. Em outros momentos, é meu corpo que quer se mover, e então me permito dançar. E tem horas que a criatividade se expressa ao cozinhar um prato diferente, inventar um programa com meus amigos ou em alguma brincadeira boba que faça os outros rirem. E aos poucos pude compreender que a vida está o tempo inteiro querendo se manifestar das mais diferentes maneiras.

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O Universo é infinito e a natureza é abundantemente diversa. E nós, seres humanos, não podemos ser diferentes disso. Estamos tentando criar e expressar nossa individualidade o tempo todo. A sociedade nos convida à padronização. A nos encaixarmos em uma ideia de certo ou errado. Mas somos livres e um canal de expressão da vida. Criatividade pura e pulsante, num fluxo infinito que nunca para e nunca termina. O que você escolhe criar hoje? O que pode fazer para dar vazão a essa força da vida que quer fluir por você?

Gustavo Tanaka está orando e vigiando todos os dias para não ser engolido pela loucura da sociedade. @gutanaka

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