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Como o empoderamento feminino pode frear o aquecimento global
Miguel Bruna | Unsplash
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De acordo com a escritora e ambientalista Katharine Wilkinson, em palestra para o TED, igualdade de gênero é uma das chaves para controlar o aumento da temperatura na Terra

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Rotineiramente, o assunto aquecimento global é pauta para veículos de comunicação. Os motivos para que as temperaturas médias dos oceanos e da atmosfera terrestre estejam em modificação, são também expostos à exaustão: poluição, desperdício de recursos naturais e desmatamento de ecossistemas, apenas para citar alguns. De acordo com Organização Meteorológica Mundial (OMM), os 20 anos mais quentes da história recente foram registrados nos últimos 22 anos e, se continuar nesse ritmo, a temperatura global deverá subir de 3ºC a 5ºC até 2100.

Mas uma nova forma de raciocínio surge para ajudar a sociedade a reverter esse quadro. De acordo com a escritora e ambientalista Katharine Wilkinson, a igualdade de gênero pode ser uma das chaves para reduzir os danos que nós causamos ao meio ambiente.

É sabido que vivemos em uma  sociedade patriarcal: mulheres têm menos direitos do que homens e são tratadas com menos respeito, seja socialmente ou no ambiente de trabalho. E concordamos que esse retrocesso precisa ser mudado. Para Katharine, pensar no meio ambiente é mais um argumento para que a prática da igualdade de gênero seja uma realidade.

Durante palestra para o TED, em Palm Spring, na Califórnia (Estados Unidos), como parte do Project Drawdown, a ambientalista mostrou os resultados do trabalho que vasculhou a sabedoria da humanidade em busca de soluções para reduzir as emissões que aumentam a  temperatura da Terra.

“O momento das mudanças climáticas é crítico, como nunca antes foi, e até agora as respostas não são adequadas. E a igualdade de gênero está intrinsecamente ligada a isso”, conta Katharine Wilkinson. Ela continua: “Mulheres têm menos chance de educação, o que diminui a possibilidade de adquirir conhecimento e uma posição de destaque no mercado de trabalho. Como consequência, elas têm menos instrução para cuidar da saúde e menos chance de escolher em que idade querem casar e começar a ter filhos. Quando a mulher tem oportunidade, ela tende a casar mais tarde e constituir famílias menores”.

Durante a apresentação, a escritora ressalta que a mulher tem que ter filho porque quer e que autonomia é uma questão de dignidade. Quando se tem filho por escolha, freia-se o crescimento da população e assim diminui drasticamente a necessidade de produção de mais alimentos, eletricidade, transportes, construção de moradias, entre outras coisas.

A palestra de Katharine Wilkinson aconteceu em novembro de 2018. 

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