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Os seres de Francesca Campagnaro
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A escultora capixaba Francesca Campagnaro se inspira em pessoas reais para criar suas obras. 

Filha de artista, a escultora capixaba Francesca Campagnaro sempre teve a arte dentro de casa. Quando era criança, Francesca e os irmãos costumavam brincar com massinha e argila. Aos oito anos, começou a frequentar aulas de artesanato, que eram mais vivências do que aulas. “Era tudo muito solto, divertido. Mas ali, eu tomei gosto pela coisa”, revela. Mas apesar da arte estar sempre presente, na hora de decidir qual caminho seguir na vida profissional, ela escolheu a Biologia. “Minha irmã estudava Artes Plásticas e eu achava as matérias meio chatas”, comenta. A escolha durou dois anos e não teve jeito. Francesca pediu transferência para o mesmo curso da mãe e da irmã.

Caricaturas

Durante a faculdade, participou de uma oficina de cerâmica e encontrou nas esculturas o seu propósito. “Fiz umas cabeças em tamanho natural para servirem de manequim e expor as camisetas que eu fazia na altura e ficaram incríveis”, comenta. Depois disso ela não parou mais. “A mãe de uma amiga me disse para investir. Minha mãe reformou uma área externa da nossa casa e fez um ateliê para mim”. Francesca se jogou de corpo e alma. “Eu não parava nem para me divertir. Ao invés de sair para encontrar amigos, eu chamava todos para o meu ateliê e a festa era ali mesmo. Eles se divertindo, bebendo e eu modelando. Eu adorava”.

Francesca Campagnaro

Esculturas

Depois de um curso com o escultor Nilson Camizão, ela resolveu experimentar outros materiais e fez algumas esculturas em bronze, mármore sintético e fibra de vidro. Porém, independentemente do material, foi nas figuras que ela se encontrou. Francesca se especializou em caricaturas, quase cartoons. Ela conta que a inspiração vem das pessoas que ela encontra na rua, no ônibus, na fila do banco. “Eu fico observando todo mundo, devem achar que eu sou louca”, brinca. Daí para começar a expor foi um passo. E foram muitas exposições, inclusive internacionais. “Expus na Noruega e vendi a maioria dos trabalhos. Alguns foram para a Alemanha e Amsterdã”. Foram três meses na Noruega e outros nove rodando pela Europa.

Quando voltou ao Brasil, Francesca foi morar no norte do Espírito Santo e depois no interior da Bahia, onde continuou produzindo os seus “seres”. Atualmente ela mora no balneário de Manguinhos (litoral do Espírito Santo) e divide seu tempo entre o ensino e o trabalho no ateliê. Recentemente, inaugurou uma nova série: os cães. “Eu amo cachorros, estou numa onda de fazer cães”, finaliza.

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