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    Ansiedade infantil existe e precisa de atenção
    Little girl looks at her teddy bear, a child with a favorite toy on a blurred background copy space. SSUCv3H4sIAAAAAAAACpyRz27DIAzG75P2DhHnRkpL/jR7lWoHh7gNKoUKSKep6rvPQKg474Z/tj/7M8/Pj6piEzgp2Ff1DBHFUqnVeQteGk242W3cop7RluRhed+UAGfpjZWgSjiBF4uGGxLUq1IBv2KSOQ9+dejC9A0J8HghjQTfEmnFU4qrnIhJ6qAUY7uCuXWKLKMk/q/O9PjObuCCWvzGhQsjFhVCMnJKpez649HeSmuwztIUrh5GgAoFvFC6WymkvhRtxi/x7LlNmFV7G1Z4b86UMXeYVDjxmTQx8wWco/I582KQoE82t2KONj4a2FTZTD8Rwj0/DIdj2zXjwPk4jvy4FaTfWyTpxHWyEMXiKufSugwb0L33Xd83XX1u20PdTv2+nsYz1C0g74axHRrkdPjXHwAAAP//AwC7ztR/mAIAAA== Foto: Freepik
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    O mundo parece estar cada vez mais ansioso. Estresse financeiro, crise ambiental e vício em redes sociais são alguns gatilhos que levam cada vez mais pessoas a buscarem ajuda profissional e serem diagnosticadas com o transtorno da ansiedade.

    E, apesar de parecer ser um problema adulto, a ansiedade também atinge – e muito – as crianças. É preciso se atentar aos sintomas e entender quando um pequeno precisa de ajuda.

    Como identificar ansiedade nas crianças

    Assim como nos adultos, a ansiedade gera diversos sintomas nas crianças. Nelas, o transtorno pode se manifestar de formas diferentes e os sinais variam dependendo da idade. 

    “Alguns indícios comuns incluem irritabilidade, dificuldade para dormir, dores de barriga ou cabeça frequentes sem causa aparente, dificuldade de concentração e comportamentos de evitação, como se recusar a ir para a escola ou para atividades antes apreciadas”, explica Bárbara Calmeto, neuropsicóloga diretora do Autonomia Instituto.

    Para a especialista, é importante saber diferenciar a ansiedade do medo e do nervosismo, pois essas últimas são reações naturais a situações específicas e tendem a desaparecer depois que o evento estressante passa. 

    “Já a ansiedade costuma ser mais persistente, podendo surgir mesmo sem um motivo evidente e impactando a rotina da criança de forma significativa.”

    Vale ressaltar que crianças neurodivergentes, especialmente autistas, podem ter uma ansiedade ainda mais intensa e difícil de identificar, já que a expressão emocional pode ser diferente do esperado. 

    “Muitas vezes, elas manifestam essa ansiedade por meio de crises sensoriais, resistência a mudanças e padrões repetitivos de comportamento”, elucida Bárbara. 

    Fatores que podem desenvolver ansiedade infantil

    A ansiedade infantil pode ser desencadeada por diversos fatores, como predisposição genética, excesso de estímulos, ambiente familiar e escolar.

    Além disso, o ritmo acelerado do mundo atual pode aumentar o transtorno. “Crianças estão cada vez mais expostas a um fluxo intenso de informações, seja pela TV, redes sociais ou pela rotina escolar exigente, o que pode sobrecarregar seu processamento emocional”, pontua a especialista.

    Além disso, a ansiedade pode surgir como resposta a transformações na vida da criança, como separação dos pais, mudanças de escola, chegada de um irmão, excesso de cobranças acadêmicas ou dificuldades nas interações sociais. 

    “No caso das crianças neurodivergentes, a ansiedade pode estar associada a desafios na comunicação, sobrecarga sensorial e dificuldade de compreender mudanças inesperadas”, completa.

    Como ajudar as crianças a lidar com a ansiedade?

    O primeiro passo para ajudar as crianças é validar os seus sentimentos, mostrando que ela não está sozinha e é compreendida. 

    “Também vale criar uma rotina previsível e proporcionar momentos de relaxamento são estratégias fundamentais”, sugere Bárbara. Para crianças autistas, em especial, o uso de recursos visuais, como cronogramas ilustrados, pode ajudar a diminuir a incerteza e a ansiedade.

    A especialista também orienta os pais a ensinarem técnicas simples de regulação emocional, como respiração profunda, pausas para descanso e uso de objetos de conforto. 

    “Reduzir o excesso de estímulos, equilibrar o tempo de telas e incentivar atividades que promovam concentração e relaxamento também são medidas eficazes”, completa.

    Por fim, é importante observar o que funciona melhor para cada criança, respeitando seu tempo e suas necessidades individuais, além de buscar ajuda profissional para o apoio necessário.

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