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Protetor solar: confira as respostas para as dúvidas mais comuns
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Seja para ir à praia, ou durante uma rotina de skincare, o protetor solar é um produto indispensável. Mas, com uma grande variedade de produtos no mercado, pode existir a dúvida de qual comprar, como aplicar e quanto usar. Abaixo, especialistas* respondem algumas das principais dúvidas sobre protetores solares.

Qual a diferença entre protetor solar e bronzeador?

Muito popular nos anos 80, o bronzeador tem um elemento químico capaz de proteger dos raios solares do ultravioleta B, o UVB. Apenas a ação do UVA era mantida, que aparentemente não queimava a pele como UVB, para produzir uma cor: o bronzeado. O fator de proteção solar de um bronzeador é baixo, variando de 8 até 10.

Após especialistas entenderem a importância de também se proteger dos raios ultravioleta A, pois esse também pode causar danos a saúde, os níveis de proteção solar subiram. Dessa forma, surgindo o protetor solar, que protege de ambos os raios. Atualmente, a média de proteção de um protetor solar é a partir de 15.

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O que é fator de proteção solar?

O número se refere a quanto mais sua pele tolera a exposição solar. Ou seja, um protetor solar fator 15 permite que sua pele tolere 15 vezes mais exposição solar do que se não aplicar nada.

No entanto, isso não é garantido, pois cada tonalidade de pele tem uma tolerância (enquanto maior a melanina, maior a tolerância) e outros fatores, como suor e quantidade aplicada, podem interferir.

O fator vai depender da situação. Quanto mais contato com o sol for ter, ou ao ter menos tolerância na pele, maior deve ser o fator de proteção e mais frequente a aplicação.

É verdade que o protetor solar para rosto protege também a pele das luzes dos aparelhos elétricos, como celular e computador, ou isso é um mito?

Não é um mito! As luzes artificiais também tem radiação ultravioleta e podem piorar as manchas já existentes na pele. Isso é muito importante para quem tem melasma e rosácea, por exemplo, pois são patologias que pioram com exposição ao calor e luz.

Proteção química ou proteção física? Qual tipo é melhor?

O protetor solar químico tem componentes que evitam a inflamação da pele exposta à radiação solar. Dessa forma, diminui o dano causado pelo calor. Já o protetor solar físico tem partículas que refletem a radiação, a luz. Por isso, o ideal é a combinação: protetor solar que seja físico e químico. Ambos diminuem os danos, mas são ações complementares e se potencializam.

Ainda há quem diga que os protetores de proteção química podem penetrar na pele e causar danos para o organismo, mas os protetores químicos possuem um grau significativo de segurança, além de a pele ter sua barreira de penetração muito resistente. Também é uma crença que o protetor físico seja mais potente, mas ambos são eficientes e, juntos, tem uma maior proteção.

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Como saber a quantidade certa de protetor solar que devemos passar?

A estimativa é de duas miligramas por centímetro quadrado de pele. Mas uma média mais prática seria de uma colher de chá para a face, pescoço e por cada braço. Duas colheres de chá no tronco e nas pernas. Vale ressaltar que esse cuidado é fundamental, pois se usar quantidade menor, a proteção caí muito.

Existe diferença entre protetor solar tradicional e o que é próprio para rosto?

Cosmeticamente, sim. O que muda é a sensação ao toque que o produto dá ao ser aplicado. Por exemplo: como a pele do rosto costuma ser mais oleosa, precisa de um protetor solar mais seco.

Além disso, a do rosto pode ter cor associada, o que dá efeito de base. Disfarça manchas e imperfeições, dando aspecto de maquiagem. E a potência de um protetor com cor não é melhor. Pelo contrário, a potência pode até aumentar porque a cor serve como escudo, refletindo a radiação solar.

Quais os benefícios de usar protetor solar de forma contínua a longo prazo? E quais os malefícios de não usar?

O protetor serve para proteger danos, pois previne os danos causados pela radiação solar. Além disso, traz uma hidratação da pele. Com os efeitos da redução da camada de ozônio, que implica em receber mais radiação, é recomendado fazer o uso do protetor diariamente.

Os malefícios de não usar são exposição em excesso à radiação solar, além de aumento do risco de câncer de pele, manchas escuras e claras, aumento de vasos na face e colo, entre outros.


*Consultoria dos especialistas Paula Sian, médica dermatologista, e Marcos Antonio Corrêa, doutor em fármacos e medicamentos pela Universidade de São Paulo.


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